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Economia

- Publicada em 25 de Julho de 2016 às 22:24

Inscrições na Expointer devem ter nova queda

Até as 17h de ontem, exemplares apresentavam redução de 20% ante o ano passado

Até as 17h de ontem, exemplares apresentavam redução de 20% ante o ano passado


JONATHAN HECKLER/JC
Luiz Eduardo Kochhann
As inscrições de animais na Expointer 2016, que acontece de 27 de agosto a 4 de setembro, devem apresentar nova queda em 2016. Até às 17h de ontem, o Departamento de Defesa Agropecuária (DDA), da Secretaria de Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul, registrava 3.772 inscritos, uma queda de aproximadamente 20% na comparação com a edição do ano passado. O cadastramento encerrou às 24h de ontem para animais de argola e segue até o dia 15 de agosto para os rústicos.
As inscrições de animais na Expointer 2016, que acontece de 27 de agosto a 4 de setembro, devem apresentar nova queda em 2016. Até às 17h de ontem, o Departamento de Defesa Agropecuária (DDA), da Secretaria de Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul, registrava 3.772 inscritos, uma queda de aproximadamente 20% na comparação com a edição do ano passado. O cadastramento encerrou às 24h de ontem para animais de argola e segue até o dia 15 de agosto para os rústicos.
Até o fim da tarde de ontem, com exceção dos bovinos de corte, todas as espécies tinham menos representantes. No total, eram 702 ovinos, 612 bovinos de corte, 390 bovinos de leite, 133 bovinos mistos, 69 zebuínos, 12 bubalinos, 593 equinos, 45 caprinos e 1,2 mil de pequeno porte. Conforme o responsável pelo serviços de exposições e feiras do DDA, Pablo Charão, até o fechamento do prazo, o número de animais deverá aumentar, pois algumas associações, como a do cavalo crioulo, ainda não haviam enviado as inscrições.
Mesmo assim, não há expectativa de superar 2015, quando o contingente foi 3,52% menor do que no ano anterior. "Normalmente, esperamos superar, mas acredito que devemos reduzir novamente as inscrições em função dos custos para trazer os animais", explica Charão. A entrada no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, começa no dia 22 de agosto. Conforme Charão, os procedimentos sanitários seguem os mesmos do ano passado, com a exigência, por exemplo, de um atestado comprovando a ausência de mormo no caso de equinos.
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Angus, José Roberto Pires Weber, o custo com preparação anual, frete, despesa com peões, entre outros fatores, pode chegar aos R$ 10 mil por animal. Além disso, a falta de mão de obra tem impactado na retração no número de participantes da feira. "São fatores limitantes, assim como o longo tempo de exposição. Então, hoje, o criador opta por levar apenas os animais de ponta", explica. Segundo Weber, 167 animais de argola estarão em Esteio, número semelhante ao de 2015.
No caso dos rústicos, para os quais a inscrição se estende até 5 de agosto, a entidade espera em torno de 100 bovinos. "A projeção está ligada à parte comercial. O que vai ser levado é mais ou menos o que comporta o limite de vendas", explica Weber. Por isso, a manutenção dos mesmos rebanhos de argola e rústicos na Expointer é vista com bons olhos pela entidade. "Embora o agronegócio não passe por uma crise, sofre os respingos dos problemas econômicos do País. Diante das conjunturas, trata-se de uma boa mostra genética na feira", completa.
Para viabilizar a participação de mais criadores nas exposições, a Associação Brasileira de Angus realizará o julgamento individual de rústicos na Expointer, avaliando animais de forma única sem necessidade de formação de trios, como acontece tradicionalmente. Entre outras iniciativas, algumas associações de criadores têm cogitado subsidiar o frete.
 
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