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Economia

- Publicada em 23 de Julho de 2016 às 14:57

Petrobras espera receber propostas pela BR Distribuidora até o final do ano

A meta de venda de US$ 14 bilhões neste ano está mantida

A meta de venda de US$ 14 bilhões neste ano está mantida


Marcio Roberto Dias/Agencia Petrobras/Divulgação/JC
Agência Estado
Mesmo com a intenção de compartilhar o controle da BR Distribuidora, a Petrobras quer manter uma parcela superior a 50% do capital total da nova empresa. A estatal espera receber até o final do ano propostas firmes para aquisição de ações na subsidiária para que a conclusão do negócio ocorra somente no início de 2017. Ainda assim, a meta de venda de US$ 14 bilhões neste ano está mantida, segundo a gerente executiva de Aquisições e Desinvestimentos, Anelise Quintão. A executiva descartou que a operação seja uma privatização da BR Distribuidora.
Mesmo com a intenção de compartilhar o controle da BR Distribuidora, a Petrobras quer manter uma parcela superior a 50% do capital total da nova empresa. A estatal espera receber até o final do ano propostas firmes para aquisição de ações na subsidiária para que a conclusão do negócio ocorra somente no início de 2017. Ainda assim, a meta de venda de US$ 14 bilhões neste ano está mantida, segundo a gerente executiva de Aquisições e Desinvestimentos, Anelise Quintão. A executiva descartou que a operação seja uma privatização da BR Distribuidora.
"O que estamos buscando é uma alienação onde a Petrobras possa dividir o controle com parceiro em uma estrutura societária que teremos participação majoritária no capital total, com mais de 50%", afirmou Anelise. "Nesse compartilhamento a gente vê uma grande agregação de valor, de forma a tornar empresa mais ágil e colocá-la em igualdade de condições com outras do mercado", completou.
Uma oferta pública de ações não está descartada "no futuro", segundo a executiva. A decisão, entretanto, ficará a cargo da gestão da nova empresa. A executiva não comentou valores envolvidos nas negociações. A subsidiária era considerada determinante para a meta de US$ 14,4 bilhões ainda neste ano. Segundo Anelise, "por enquanto", a meta está mantida.
"Temos um portfólio de desinvestimentos bem maior que esse número e o gerimos para que outros projetos possam entrar no vácuo da venda da BR. A carteira é dinâmica, e à medida que projetos vão sendo concluídos, novos entram", completou.
O modelo de controle compartilhado, aprovado nesta sexta-feira, 22, pelo conselho de administração, também poderá ser replicado em outros ativos, como a Transpetro, mas Anelise não deu exemplos já em análise na empresa.
O modelo adotado para a BR prevê que investidores apresentem ofertas pela participação na rede de distribuição de combustíveis de forma integrada. A executiva citou como referência a venda de participações realizada na BB Seguridade em 2013.
"A BB seguridade é hoje um sucesso. É uma parceria compartilhada onde o Banco do Brasil tem menor participação no capital votante e maior participação no capital total", completou.
A estatal fará, entretanto, ressalvas em um acordo de acionistas para preservar "questões estratégicas" - como, por exemplo, a gestão da marca BR. As diretrizes do acordo de acionistas serão discutidas ao longo de agosto.
A expectativa da empresa é fazer um processo mais ágil, após as "lições" aprendidas com a chamada por investidores para participações minoritárias. Iniciada em outubro do último ano, a negociação chegou a realizar due dilligences e visitas à empresa. Segundo Anelise, duas ofertas apresentadas já visavam o controle compartilhado, mas o resultado foi considerado "fraco".
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