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Economia

- Publicada em 25 de Julho de 2016 às 00:00

EBR recebe casco da P-74 no próximo mês

Instalação de módulos da planta de produção na plataforma vai empregar de 600 a 700 pessoas

Instalação de módulos da planta de produção na plataforma vai empregar de 600 a 700 pessoas


STIMMMERG/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
O casco da plataforma de petróleo P-74 deixou, na semana passada, o estaleiro Inhaúma, no Rio de Janeiro, e está a caminho de São José do Norte, mais precisamente, segue para o estaleiro EBR. De acordo com informações da Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg), a previsão é que a estrutura chegue ao Estado na segunda quinzena do próximo mês.
O casco da plataforma de petróleo P-74 deixou, na semana passada, o estaleiro Inhaúma, no Rio de Janeiro, e está a caminho de São José do Norte, mais precisamente, segue para o estaleiro EBR. De acordo com informações da Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg), a previsão é que a estrutura chegue ao Estado na segunda quinzena do próximo mês.
As obras no Rio de Janeiro consistiam na conversão de um casco de navio para que a embarcação possa ser transformada em uma plataforma (um FPSO - unidade flutuante que produz e armazena petróleo) da Petrobras. No Rio Grande do Sul, será iniciada a etapa de instalação de módulos da planta de produção e de processamento de petróleo e gás à unidade, além da integração dos seus sistemas.
No total, o casco da P-74 tem 326,2 metros de comprimento e uma largura de 56,6 metros. A plataforma terá capacidade para produzir até 150 mil barris diários de petróleo e comprimir 7 milhões de metros cúbicos de gás natural ao dia. O presidente em exercício do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio Grande e São José do Norte, Sadi Machado, calcula que, com a chegada do casco da P-74, deverão ser gerados, diretamente, mais 600 a 700 postos de trabalho. "É algo que vem em uma hora oportuna, mas ainda não vai resolver a situação", comenta o sindicalista. Machado refere-se à crise pela qual passa a indústria naval brasileira, impactada pelas dificuldades da economia e pela Operação Lava Jato.
O dirigente informa que os três estaleiros da Metade Sul gaúcha (EBR, QGI e Ecovix) estão empregando atualmente em torno de 6 mil a 7 mil pessoas. Entretanto, aproximadamente, outros 6 mil trabalhadores do setor estão desocupados no momento. De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio Grande e São José do Norte, uma ação que incentivaria o segmento é a garantia de um patamar adequado de conteúdo nacional nas demandas da Petrobras. Outra situação que traria mais tranquilidade ao polo naval do Estado é a confirmação da vinda dos cascos da P-75 e P-77 para o estaleiro QGI, o que intensificaria os serviços nessas plataformas.
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