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Economia

- Publicada em 20 de Julho de 2016 às 20:47

Blackstone negocia compra de shoppings da JHSF

O fundo de investimento norte-americano Blackstone iniciou conversas com a brasileira JHSF Participações para compra de uma fatia de 50% do portfólio de shopping centers da companhia, composto por cinco empreendimentos: Cidade Jardim, Tucuruvi e Catarina Outlet Fashion, em São Paulo; Ponta Negra, em Manaus; e Bela Vista, em Salvador. O portfólio é avaliado em mais de R$ 2 bilhões. Procurados, Blackstone e JHSF não comentaram.
O fundo de investimento norte-americano Blackstone iniciou conversas com a brasileira JHSF Participações para compra de uma fatia de 50% do portfólio de shopping centers da companhia, composto por cinco empreendimentos: Cidade Jardim, Tucuruvi e Catarina Outlet Fashion, em São Paulo; Ponta Negra, em Manaus; e Bela Vista, em Salvador. O portfólio é avaliado em mais de R$ 2 bilhões. Procurados, Blackstone e JHSF não comentaram.
As conversas sobre a potencial aquisição estão sendo conduzidas pelo Bradesco BBI, contratado pela JHSF para sondar o interesse de investidores. A iniciativa é parte de uma estratégia da companhia para reduzir endividamento. A JHSF encerrou o primeiro trimestre com R$ 141 milhões em caixa e uma dívida líquida de R$ 1,2 bilhão, dos quais R$ 452 milhões com vencimento neste ano e R$ 322 milhões no ano que vem.
O formato da entrada do Blackstone está em estudo. Entre as opções estaria a aquisição de metade da participação em cada shopping, individualmente, ou até mesmo a realização de uma cisão ("spin off") de toda a carteira, que se desdobraria em uma nova holding.
Os shopping centers são considerados a "joia da coroa" da JHSF, com participação determinante nos resultados. O segmento gerou lucro bruto de R$ 185,7 milhões em 2015, o equivalente 68,3% do total obtido pela empresa. A margem bruta da operação de shoppings no ano foi de 72%, patamar bem acima da margem de 43% de todo o grupo. A companhia também é sócia majoritária da rede de hotéis e restaurantes de luxo Fasano - negócio que teve margem de 21% no período - e atua no segmento de incorporação imobiliária, que conseguiu margem de 25%. Praticamente todo o portfólio é voltado para consumidores de alta renda.
Nos últimos quatro anos, a JHSF iniciou uma mudança no perfil da sua carteira de projetos, passando a priorizar o desenvolvimento de propriedades comerciais para locação. Já o desenvolvimento de prédios residenciais para venda perdeu espaço, influenciado pelo cenário adverso do mercado imobiliário, marcado por muitos distratos de vendas pelos consumidores. A JHSF também participou do desenvolvimento de um aeroporto para aviação executiva em São Roque (SP).
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