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Economia

- Publicada em 20 de Julho de 2016 às 20:38

Justiça recebe denúncia contra irmãos Schincariol

A Justiça Federal em Assis (SP) recebeu denúncia da Procuradoria da República e abriu ação criminal contra os irmãos Fernando Machado Schincariol e Caetano Schincariol Filho - proprietários da Cervejaria Malta - por organização criminosa, falsidade ideológica, fraude processual e sonegação de tributos que totalizam cerca de R$ 2 bilhões. As informações foram divulgadas no site do Ministério Público Federal.
A Justiça Federal em Assis (SP) recebeu denúncia da Procuradoria da República e abriu ação criminal contra os irmãos Fernando Machado Schincariol e Caetano Schincariol Filho - proprietários da Cervejaria Malta - por organização criminosa, falsidade ideológica, fraude processual e sonegação de tributos que totalizam cerca de R$ 2 bilhões. As informações foram divulgadas no site do Ministério Público Federal.
Por ordem da Justiça Federal, os irmãos Fernando Machado Schincariol e Caetano Schincariol Filho - proprietários da Cervejaria Malta - estão presos preventivamente desde maio deste ano. Marcos Oldack Silva está preso desde 7 de junho. Outros quatro acusados - o advogado Mauro Henrique Alves Pereira, o contador Marcos Oldack Silva, o ex-policial militar Edson de Lima Fiúza e a empresária Roberta Silva Chacon Pereira - também responderão pelos mesmos crimes atribuídos aos Schincariol.
A denúncia contra os irmãos Schincariol foi recebida pelo juiz federal Luciano Tertuliano da Silva. Segundo a denúncia, os réus "montaram uma organização criminosa estável por mais de 10 anos". O grupo, segundo o Ministério Público Federal, agia por meio de diferentes artifícios. "Recentes sentenças em processos de reclamações trabalhistas reconheceram a 'associação' da Cervejaria Malta a outras quatro empresas de 'fachada', as distribuidoras de bebidas Oeste Beer, Corner Beer, VMX e a transportadora COC, que se sucediam frequentemente, trocando empregados entre si, para deixar de assumir obrigações trabalhistas."
Segundo a acusação da Procuradoria da República, as empresas de "fachada" e os demais envolvidos circulavam valores pela venda das bebidas produzidas pela Malta, como forma de driblar o necessário pagamento do passivo tributário bilionário da cervejaria.
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