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conjuntura

- Publicada em 20 de Julho de 2016 às 18:19

Banco Central mantém taxa básica de juros em 14,25% ao ano

O Banco Central decidiu manter, em decisão unânime e pela oitava vez, a taxa básica de juros da economia em 14,25% ao ano. A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) foi a primeira com Ilan Goldfajn na presidência do BC e quatro novos diretores. No comunicado divulgado após a decisão, maior do que o habitual, o Copom destaca que ainda há riscos no processo de queda da inflação, principalmente no que diz respeito às perspectivas para os preços no curto prazo e às incertezas quanto à aprovação dos ajustes necessários na economia.
O Banco Central decidiu manter, em decisão unânime e pela oitava vez, a taxa básica de juros da economia em 14,25% ao ano. A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) foi a primeira com Ilan Goldfajn na presidência do BC e quatro novos diretores. No comunicado divulgado após a decisão, maior do que o habitual, o Copom destaca que ainda há riscos no processo de queda da inflação, principalmente no que diz respeito às perspectivas para os preços no curto prazo e às incertezas quanto à aprovação dos ajustes necessários na economia.
O mercado financeiro já apostava na manutenção da Selic, que já está parada há um ano neste patamar. Além da divulgação de um comunicado maior, o anúncio da Selic foi realizado mais cedo, por volta das 18h.
Além disso, ficou definido que a ata do encontro, que detalha a decisão do colegiado, será publicada na próxima terça-feira, 26. Este será o novo padrão, já que até agora o documento era divulgado apenas às quintas-feiras da semana seguinte ao encontro.

Fiergs diz que governo não deve se preocupar apenas com taxa de inflação

Segundo o presidente da Fiergs, Heitor José Müller, cabe ainda um esforço maior por parte do governo para conduzir uma política fiscal mais austera e crível. “Entendemos e apoiamos a preocupação do Copom com a queda na taxa de inflação. Entretanto, a recessão na indústria já atinge 9,5% nos últimos 12 meses e, ao final de 2016, serão três anos consecutivos de queda. As empresas encontram muitas dificuldades de acessar o mercado de crédito e obter capital de giro com os atuais níveis de taxas de juros praticadas no Brasil”, disse.