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consumo

- Publicada em 20 de Julho de 2016 às 18:03

Brasil é o segundo país com mais fraudes em cartões

Quase metade dos brasileiros foi vítima de golpe nos últimos cinco anos

Quase metade dos brasileiros foi vítima de golpe nos últimos cinco anos


MARCO QUINTANA/JC
Comportamentos de risco, como deixar o celular desbloqueado ou anotar e carregar a senha do cartão de débito na carteira, contribuíram para que o Brasil alcançasse a segunda colocação no ranking dos países que mais sofreram fraudes com cartões de crédito, débito e pré-pago neste ano, atrás apenas do México.
Comportamentos de risco, como deixar o celular desbloqueado ou anotar e carregar a senha do cartão de débito na carteira, contribuíram para que o Brasil alcançasse a segunda colocação no ranking dos países que mais sofreram fraudes com cartões de crédito, débito e pré-pago neste ano, atrás apenas do México.
De acordo com a pesquisa Global Consumer Card Fraud 2016, 49% dos brasileiros disseram ter sofrido algum tipo de fraude com cartões nos últimos cinco anos. Em 2014, quando a última pesquisa foi feita, o País estava na 8ª posição.
Nas Américas, foram levantados dados dos comportamentos de risco dos usuários de cartões no Brasil, Estados Unidos, Canadá e México. Em todas as situações, os brasileiros apresentaram o maior percentual de "comportamento de risco": 11% disseram que respondem a e-mails ou telefonemas pedindo dados bancários. No Canadá, apenas 5% dos entrevistados apresentam esse comportamento e 8% nos Estados Unidos.
No Brasil, 15% dos entrevistados afirmaram anotar e levar na carteira a senha do cartão, contra 7% no Canadá e 12% no México. Outros 22% de brasileiros entrevistados pela pesquisa disseram que usaram o banco on-line ou fizeram compras on-line sem softwares de segurança ou em computadores públicos. Nos EUA, apenas 14% dos entrevistados têm esse comportamento de risco.
Outros 27% dos entrevistados no Brasil revelaram deixar o celular desbloqueado quando não o estão usando, e 23% afirmaram jogar papéis ou documentos com número de conta bancária no lixo.
"Comportamentos arriscados têm relação direta com o aumento das fraudes", diz Ben Knieff, analista sênior de pesquisa do Aite Group, em parceria com a ACI, companhia global de soluções de pagamentos e serviços bancários eletrônicos, fez o levantamento.
A pesquisa foi feita em 20 países com 6 mil pessoas entrevistas, e 54% dos consumidores apresentaram ao menos um comportamento arriscado, contra 50% em 2014. Entre essas pessoas, 58% já sofreram fraude. O levantamento mostra que falhas de segurança também foram responsáveis pelo aumento das fraudes.
No setor financeiro, ocorreram 2.260 violações de dados confirmadas só em 2015. Mesmo com adoção de medidas de segurança pelos bancos e comerciantes, além do uso do cartão com chip, as fraudes seguiram em expansão em grande parte do mundo.
 

Confiança do comércio tem primeira alta anual desde 2013

O Icec (Índice de Confiança do Empresário do Comércio) registrou em julho a primeira taxa de crescimento anual desde 2013. O indicador cresceu 2,4% na comparação com o mesmo período de 2015 e atingiu 87 pontos. A última alta do indicador havia ocorrido em julho de 2013 (0,6%), de acordo com a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), responsável pela pesquisa.
Esse também é o maior índice dos últimos 15 meses. A alta foi puxada exclusivamente pela expectativa do empresário em relação ao futuro, que cresceu 10,1% na comparação com julho de 2015. As avaliações sobre o momento presente continuam em queda (-5,8%), assim como as intenções de investimentos (-4,7%).
Na comparação com junho deste ano, a alta foi de 10,7%, puxada pelos três principais componentes: avaliação sobre as condições atuais (6,1%), expectativas sobre o futuro (12,1%) e intenções de investimento (4,2%).
Apesar das altas, o índice, que é medido em uma escala de 0 a 200, ainda está em um patamar abaixo do nível de indiferença do empresário, que é de 100 pontos. Isso, segundo a CNC, é reflexo da redução contínua da atividade do comércio e da renda dos consumidores, marcada pela deterioração das condições do mercado de trabalho e do crédito.