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Economia

- Publicada em 19 de Julho de 2016 às 15:46

Começa primeira parte do primeiro Copom de Ilan e equipe

Agência Estado
Começou às 14h31min desta terça-feira (19) a primeira parte da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que definirá o novo rumo dos juros básicos da economia, atualmente em 14,25% ao ano. Em massa, o mercado financeiro aposta na manutenção da Selic, que já está parada há um ano neste patamar, mas há muitas novidades em torno desse encontro do colegiado.
Começou às 14h31min desta terça-feira (19) a primeira parte da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que definirá o novo rumo dos juros básicos da economia, atualmente em 14,25% ao ano. Em massa, o mercado financeiro aposta na manutenção da Selic, que já está parada há um ano neste patamar, mas há muitas novidades em torno desse encontro do colegiado.
Uma delas é propriamente o início da reunião. Até então, os encontros do comitê começavam mais no meio da tarde, por vota das 16h30, e a partir de hoje o colegiado começou a debater a política monetária do País às 14h30. Da mesma forma, a segunda parte da reunião de amanhã terá início às 14h30, o que deve fazer com que a definição da Selic também seja anunciada mais cedo do que o de costume, logo após as 18 horas.
Outra novidade é que este será o primeiro Copom presidido por Ilan Goldfajn, que assumiu o cargo em 13 de junho passado. Esta primeira reunião liderada pelo ex-executivo do Itaú também traz nova composição, com a chegada de três diretores de fora da autarquia (Reinaldo Le Grazie, política monetária; Carlos Viana, política econômica e Tiago Berriel, assuntos internacionais), além de o procurador-geral da instituição, Isaac Menezes Ferreira, ter se tornado diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do BC.
As mudanças não acabam por aqui em relação ao Copom. Ficou definido que a ata do encontro de hoje e amanhã será publicada na próxima terça-feira, 26. Este será o novo padrão, já que até agora o documento era divulgado apenas às quintas-feiras da semana seguinte ao encontro.
Sobre o rumo dos juros, o mercado aposta em peso na estabilidade por causa da indefinição da economia internacional, da inflação corrente ainda elevada, das expectativas em nível alto, apesar de já terem começado a recuar, e dos sinais contrários sobre a recuperação econômica doméstica. Em sua sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, em de junho, Goldfajn afirmou que o juro começará a cair "quando tivermos condições para isso". Na ocasião, disse que sua gestão terá como foco ações de longo prazo. "Em horizonte não muito distante pretendemos atingir o centro da meta", afirmou. O objetivo do BC é levar o IPCA a 4,5%.
Uma semana depois, durante cerimônia de transmissão de cargo, o presidente prometeu perseguir o único e claro objetivo do BC, que é o de levar a inflação para a meta. "Perseguiremos inflação baixa e estável", afirmou, acrescentando que não há crescimento sustentável sem essas condições. "Pelo contrário", enfatizou. Já no fim do mês passado, durante sua primeira entrevista coletiva, Goldfajn voltou a reforçar que o regime de metas mira o ponto central do objetivo de inflação e que o gerenciamento das expectativas é fundamental nessa questão. Para ele, a meta de 4,5% no ano que vem é ambiciosa, mas, ao mesmo tempo, crível.
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