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Economia

- Publicada em 15 de Julho de 2016 às 08:28

Bolsas asiáticas fecham em alta, lideradas por Tóquio e após PIB chinês

Agência Estado
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira (15), lideradas pelo mercado em Tóquio, que teve seu melhor desempenho semanal em mais de seis anos, em meio a expectativas de estímulos no Japão e na Europa e após sinais de recuperação econômica na China.
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira (15), lideradas pelo mercado em Tóquio, que teve seu melhor desempenho semanal em mais de seis anos, em meio a expectativas de estímulos no Japão e na Europa e após sinais de recuperação econômica na China.
O índice japonês Nikkei subiu 0,68%, a 16.497,85 pontos, encerrando a semana com valorização de 9,21%, a maior desde o fim de 2009.
Ao longo da semana, o apetite por ações em Tóquio e em outras partes da Ásia foi em grande parte alimentado por especulação de que o governo japonês se prepara para adotar novos estímulos econômicos, tanto fiscais quanto monetários, após garantir uma clara vitória na eleição parlamentar do último fim de semana.
Além disso, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) sinalizou que pretende relaxar sua política monetária em agosto, embora tenha frustrado vários analistas ao não tomar medidas na reunião de ontem.
Já o Produto Interno Bruto (PIB) da China surpreendeu positivamente, ao crescer 6,7% na comparação anual do segundo trimestre. Ainda que o ritmo de expansão da economia chinesa tenha sido igual ao do trimestre anterior, o resultado superou a previsão dos analistas, que era de ganho de 6,6%.
O indicador chinês ajudou a enfraquecer ainda mais o iene ante o dólar, que chegou a atingir seu maior valor desde 24 de junho durante os negócios da madrugada. O iene desvalorizado tende a favorecer os papéis de exportadoras na bolsa japonesa.
Outros dados mostraram que a produção industrial da China avançou em ritmo mais forte em junho e que houve expansão no setor imobiliário ao longo do primeiro semestre.
Os números, porém, não entusiasmaram os investidores chineses de varejo, que respondem por 80% dos negócios com ações. O Xangai Composto fechou estável, a 3.054,30 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, teve leve baixa de 0,3%, a 2.038,73 pontos.
Como resultado, o Xangai agora acumula perda maior que o Nikkei no ano. O índice chinês se desvalorizou 13,7% desde o início de janeiro, ante queda de 13,3% do equivalente japonês.
Também na região asiática, o Hang Seng avançou 0,46% em Hong Kong, a 21.659,25 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi apresentou ganho moderado de 0,42% em Seul, a 2.017,26 pontos, o Taiex subiu 0,94% em Taiwan, a 8.949,85 pontos, e o filipino PSEi avançou 0,60%, em Manila, a 8.003,88 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana teve o sétimo pregão consecutivo de alta, fechando no maior patamar em 11 meses. O S&P/ASX 200, que reúne as empresas mais negociadas em Sydney, subiu 0,3%, a 5.429,60 pontos, o nível mais elevado desde 11 de agosto do ano passado. Com isso, o índice australiano registrou valorização de 3,8% na semana, assegurando ganho acumulado de 2,5% no ano.
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