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Economia

- Publicada em 13 de Julho de 2016 às 20:42

Ibovespa alcança o nível mais alto do ano

Pela segunda sessão consecutiva, moeda americana fecha em queda

Pela segunda sessão consecutiva, moeda americana fecha em queda


401(K) 2013 via VisualHunt.com/DIVULGAÇÃO/JC
O Índice Bovespa teve ontem sua sexta alta consecutiva e atingiu sua maior pontuação em 2016, aos 54.598,28 pontos, com ganho de 0,63% no dia. Esse é o maior nível do índice desde 25 de maio do ano passado (54.609 pontos). Com isso, o Ibovespa passa a acumular alta de 5,96% em julho e de 25,95% em 2016. O volume de negócios totalizou R$ 8,78 bilhões, superior à média dos últimos dias.
O Índice Bovespa teve ontem sua sexta alta consecutiva e atingiu sua maior pontuação em 2016, aos 54.598,28 pontos, com ganho de 0,63% no dia. Esse é o maior nível do índice desde 25 de maio do ano passado (54.609 pontos). Com isso, o Ibovespa passa a acumular alta de 5,96% em julho e de 25,95% em 2016. O volume de negócios totalizou R$ 8,78 bilhões, superior à média dos últimos dias.
Pela manhã, um movimento de realização de lucros levou o Ibovespa a cair até 0,97%, perdendo temporariamente o nível dos 54 mil pontos. A recuperação veio à tarde, após a divulgação do Livro Bege do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), resumo das condições econômicas que servirão de base para orientar a política monetária americana.
O documento indicou crescimento "modesto" na maior parte das regiões dos Estados Unidos, assim como o crescimento do emprego no país. Profissionais do mercado entenderam que o Livro Bege confirmou a mensagem "dovish" esperada, indicando que a economia americana ainda precisa de maior impulso antes de se iniciar um aumento de juros. As bolsas norte-americanas reagiram com uma discreta melhora e a Bovespa passou a subir pouco depois das 15h, puxada por ações do setor bancário, que reforçaram a tendência de alta com que já operavam. Em seguida, papéis dos setores de mineração e siderurgia abandonaram as quedas e migraram para o terreno positivo, o que ajudou a consolidar a alta. Pela manhã as quedas foram lideradas principalmente pelas ações de blue chips como Petrobras e Vale, acompanhando a queda das commodities pelo mundo.
Após a divulgação do Livro Bege, as ações da Vale passaram a subir e terminaram o dia em alta de 0,73% (ON) e de 1,43% (PNA). No setor bancário, destaque para Itaú Unibanco PN ( 2,06%) e Bradesco PN ( 2,22%). Já os papéis da Petrobras apenas reduziram o ritmo de queda, uma vez que os preços do petróleo continuaram a exibir forte queda. Petro ON e PN fecharam com quedas de 2,26% (ON) e 0,19% (ON).
Pela segunda sessão consecutiva, o dólar recuou ante o real e fechou aos R$ 3,269 (-0,76%), na mínima do dia, a despeito de nova atuação do Banco Central (BC) no câmbio. Assim como no dia anterior, a autarquia vendeu US$ 500 milhões em contratos de swap reverso, operação que corresponde à compra da moeda americana no mercado futuro. No entanto, o esforço do BC não conseguiu conter a baixa do dólar, que se firmou à tarde, após o Livro Bege mostrar que o crescimento americano está em um ritmo modesto e há algumas incertezas à frente, como as eleições para presidente em novembro e os efeitos do Brexit. Há ainda expectativas de elevada liquidez internacional e possível migração de recursos estrangeiros para o País. Internamente, a queda da divisa dos Estados Unidos também ganhou tração, em meio a ajustes técnicos e desmontagem de posições compradas no mercado futuro, afirmou o operador José Carlos Amado, da Spinelli Corretora. No mercado futuro, o dólar para agosto caiu 0,98%, aos R$ 3,2820, com giro de US$ 13,64 bilhões.
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