Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 13 de Julho de 2016 às 18:06

Intenção de consumo das famílias cai 21% em julho

 SUGESTÃO DE CAPA PARA O CADERNO DIA DO COMÉRCIO 2015.    NA FOTO: PESSOAS PASSEANDO E COMPRANDO NO SHOPPING PRAIA DE BELAS.

SUGESTÃO DE CAPA PARA O CADERNO DIA DO COMÉRCIO 2015. NA FOTO: PESSOAS PASSEANDO E COMPRANDO NO SHOPPING PRAIA DE BELAS.


JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), ficou em 68,7 pontos em julho. Embora tenha mantido a mesma pontuação alcançada em junho, o resultado evidencia uma queda de 21% em relação ao mesmo período do ano passado. Todos os componentes apresentaram retração em relação a julho de 2015. O fato de a ICF permanecer abaixo dos 100 pontos, numa escala de 0 a 200, mostra que está abaixo da zona de indiferença, o que ressalta a percepção de insatisfação com a situação atual.
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), ficou em 68,7 pontos em julho. Embora tenha mantido a mesma pontuação alcançada em junho, o resultado evidencia uma queda de 21% em relação ao mesmo período do ano passado. Todos os componentes apresentaram retração em relação a julho de 2015. O fato de a ICF permanecer abaixo dos 100 pontos, numa escala de 0 a 200, mostra que está abaixo da zona de indiferença, o que ressalta a percepção de insatisfação com a situação atual.
"A confiança do consumidor permanece baixa, e a recuperação da economia deve acontecer lentamente. As famílias ainda estão muito endividadas, e é possível que ainda tenhamos alguns trimestres de queda no consumo antes de uma retomada", afirma Juliana Serapio, assessora econômica da CNC.
Com um aumento de 1% na comparação mensal, o componente Nível de Consumo Atual ficou em 44 pontos. Em relação a julho de 2015, a queda é de 34,5%. A maior parte das famílias - 66,3% - declarou estar com o nível de consumo menor do que no ano passado. Impactadas pelo elevado custo do crédito, o alto nível de endividamento e o aumento do desemprego, as Compras a Prazo caíram 0,8% na comparação mensal e 25,5% na anual.
O item Momentos para Duráveis também recuou na comparação mensal (2,2%) e anual (31,3%). A maior parte das famílias, 76,6%, considera o momento atual desfavorável para aquisição de duráveis. Com queda de 1,4% ante junho e 29,7% ante julho de 2015, o item Perspectiva de Consumo ficou em 53,3 pontos.
Único componente a ultrapassar minimamente a zona de indiferença, de 100 pontos, o Emprego Atual ficou em 100,6. O resultado corresponde a um aumento de 1,2% em relação a junho e uma retração de 10% na comparação com o mesmo período do ano passado. O percentual de famílias que se sentem mais seguras em relação ao Emprego Atual é de 28,1%. As famílias apresentaram leve aumento nas perspectivas em relação ao mercado de trabalho, na comparação mensal: 0,6%. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve recuo de 9,8%. O componente ficou em 93,5 pontos, mas 48,6% das famílias consideram negativo o cenário para os próximos meses.
Mesmo com a evolução mais favorável da inflação, o contínuo encarecimento do crédito e a confiança fragilizada de consumidores e empresários levaram a CNC a revisar de -4,8% para -5,6% sua expectativa para o varejo restrito ao final de 2016; e de -9,4% para -10,6% sua previsão de variação das vendas no varejo ampliado, que inclui os setores de automóveis e materiais de construção.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO