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Economia

- Publicada em 13 de Julho de 2016 às 17:05

Juros fecham em baixa com expectativa de fluxo a emergentes, dólar e Treasuries

Agência Estado
Os juros futuros fecharam a sessão desta quarta-feira (13) em queda, vista ao longo de toda a curva. Após subirem ontem, os DIs voltaram a recuar hoje refletindo a expectativa favorável para os ativos emergentes diante de possíveis aumentos de estímulos econômicos nas principais economias, da baixa nos juros dos Treasuries, de melhora da perspectivas no campo fiscal e, ainda, com o dólar em queda.
Os juros futuros fecharam a sessão desta quarta-feira (13) em queda, vista ao longo de toda a curva. Após subirem ontem, os DIs voltaram a recuar hoje refletindo a expectativa favorável para os ativos emergentes diante de possíveis aumentos de estímulos econômicos nas principais economias, da baixa nos juros dos Treasuries, de melhora da perspectivas no campo fiscal e, ainda, com o dólar em queda.
Ao término da negociação regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2017 fechou em 13,855%, de 13,875% no ajuste de ontem, com 123.279 contratos. O DI janeiro de 2018 (104.012 contratos) passou de 12,70% para 12,68%. O DI janeiro de 2021 (137.364 contratos) caiu de 12,09% para 12,04%.
Sinais de mais relaxamento monetário na China, Japão e na Europa amparam a percepção de que, se confirmadas as expectativas de melhora no campo fiscal, o juro elevado no Brasil deve atrair fluxo financeiro do exterior. Nos últimos dias, o governo do Japão tem indicado que promoverá expansão fiscal para animar a economia e, amanhã, o Banco da Ingleterra (BoE, na sigla em inglês) tem reunião de política monetária. Analistas apostam que já poderá haver um corte de 0,25 ponto porcentual no juro atual de 0,50%.
Ainda, o Livro Bege do Federal Reserve, sumário das condições econômicas que serve de parâmetro para as decisões de política monetária, divulgado nesta tarde trouxe previsão de crescimento modesto no país e citou a estabilidade do mercado de trabalho norte-americano, bem como sinais de desaceleração nos gastos com consumo.
O dólar em baixa também foi apontado como mais um vetor a estimular o recuo das taxas futuras. Perto das 16h30, a moeda no segmento à vista era cotada em R$ 3,2811 (-0,40%). Nos Treasuries, a T-Note de dez anos projetava 1,474%, de 1,511% ontem.
O mercado gostou ainda da entrevista dada ao jornal Financial Times pelo presidente do BC, Ilan Goldfajn. Ele disse que está "completamente ao nosso alcance" levar a inflação ao centro da meta de 4,5% em 2017, mas que depois de 2018 o desejo é de que o alvo seja menor, pois ele não acredita que 4,5% seja a meta de equilíbrio de longo prazo para o Brasil.
Na política, é grande a expectativa com a eleição para presidente da Câmara dos Deputados, que começaria as 16h mas foi adiada para as 19 horas. Vários candidatos desistiram ao longo da tarde e agora são 14 os concorrentes. Os nomes mais fortes são os deputados Rogério Rosso (PSD-DF), Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Marcelo Castro (PMDB-PI).
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