Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 13 de Julho de 2016 às 11:02

Ilan Goldfajn diz que pretende reduzir meta de inflação após 2018

O economista falou em entrevista ao jornal britânico Financial Times

O economista falou em entrevista ao jornal britânico Financial Times


MARCELO CAMARGO/ABR/JC
Agência Estado
O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, sinalizou em entrevista ao jornal britânico Financial Times o desejo de que a meta de inflação brasileira seja reduzida após 2018. Goldfajn também disse à publicação que uma de seus objetivo no cargo é reduzir o estoque de swaps cambiais do atual patamar - próximo de US$ 60 bilhões - para zero e contar mais com as reservas internacionais para oferecer confiança ao mercado de câmbio.
O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, sinalizou em entrevista ao jornal britânico Financial Times o desejo de que a meta de inflação brasileira seja reduzida após 2018. Goldfajn também disse à publicação que uma de seus objetivo no cargo é reduzir o estoque de swaps cambiais do atual patamar - próximo de US$ 60 bilhões - para zero e contar mais com as reservas internacionais para oferecer confiança ao mercado de câmbio.
Ilan Goldfajn repetiu ao jornal britânico que a trajetória da inflação é descendente e convergir para a meta em 2017 está "completamente ao nosso alcance". Uma vez com a inflação em 4,5%, o presidente do BC defende que o Brasil deve considerar uma meta menor após 2018. Ao jornal, Goldfajn disse que não acredita que 4,5% seja a meta de equilíbrio de longo prazo para o Brasil.
Na entrevista, o presidente do BC também defendeu a alteração de algumas condições do mercado de câmbio. Goldfajn citou que um de seus objetivos à frente do BC é reduzir o estoque de swaps cambiais que atualmente estão em torno de US$ 60 bilhões para zero. Nessa estratégia, o economista defende que o Brasil conte mais com as reservas internacionais de US$ 370 bilhões para oferecer confiança aos mercados.
Goldfajn disse que é "saudável" reduzir o estoque de swaps cambiais e argumentou que o uso desse instrumento gera a percepção de maior vulnerabilidade à depreciação cambial e também a sensação de que o Banco Central intervém muito no mercado. "Eu acho que é saudável que você mantenha apenas as reservas no balanço", disse ao FT.
O presidente do BC também afirmou ao FT que o governo do presidente interino Michel Temer prepara uma emenda constitucional para dar "autonomia operacional" à instituição.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO