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- Publicada em 11 de Julho de 2016 às 17:29

Aeroportos concedidos têm novo prazo de outorga

Medida contempla Guarulhos e Campinas (SP), Confins (MG), Brasília (DF), Galeão (RJ) e São Gonçalo (RN)

Medida contempla Guarulhos e Campinas (SP), Confins (MG), Brasília (DF), Galeão (RJ) e São Gonçalo (RN)


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
O governo vai autorizar seis concessionárias de aeroportos a adiar, para dezembro, o pagamento das outorgas, espécie de aluguel anual, pela gestão dos aeroportos. Serão cerca de R$ 2,3 bilhões que o governo receberia neste mês que serão adiados para o fim do ano. As companhias pediram o adiamento, que será corrigido por multa e juros quando for realizado, alegando que a crise, que reduziu o número de passageiros, e a falta de definição da agência reguladora sobre pedidos já apresentados de reequilíbrio de contratos dessas concessões, realizadas entre 2011 e 2013.
O governo vai autorizar seis concessionárias de aeroportos a adiar, para dezembro, o pagamento das outorgas, espécie de aluguel anual, pela gestão dos aeroportos. Serão cerca de R$ 2,3 bilhões que o governo receberia neste mês que serão adiados para o fim do ano. As companhias pediram o adiamento, que será corrigido por multa e juros quando for realizado, alegando que a crise, que reduziu o número de passageiros, e a falta de definição da agência reguladora sobre pedidos já apresentados de reequilíbrio de contratos dessas concessões, realizadas entre 2011 e 2013.
A outorga é paga em uma prestação anual. Há uma parte fixa, determinada no leilão, e uma variável, entre 2% e 10% da receita anual do aeroporto. O adiamento beneficiará as concessionárias dos aeroportos de São Gonçalo do Amarante (RN), Guarulhos (SP), Campinas (SP), Brasília (DF), Confins (MG) e Galeão (RJ). Mas também é um bom negócio para a Infraero, estatal do setor, que é sócia de cinco aeroportos, com 49% das ações em cada um deles.
Como os aeroportos estão sem dinheiro em caixa para fazer esse pagamento, eles teriam que pedir recursos aos sócios para cumprir com a obrigação. A estimativa é que a estatal poderia ter que entrar com pouco mais de R$ 1 bilhão. Mas a Infraero também não tem recursos próprios para pagar e, provavelmente, teria que solicitar recursos do Tesouro. Nos últimos anos, o governo vem gastando a maior parte dos recursos que arrecada com as concessões colocando recursos nelas mesmas. A intenção era usar esse dinheiro para obras em aeroportos de pequeno porte e pagar subsídios às tarifas de áreas remotas.

Embraer anuncia novos pedidos, que somam US$ 1,480 bilhão

A Embraer anunciou novos pedidos de venda de aeronaves no primeiro dia do Salão Aeronáutico de Farnborough (Farnborough Airshow) em operações que, entre pedidos firmes, opções e intenções de compra, somam US$ 1,480 bilhão, conforme valor de tabela. Foram negociados modelos E190 e E195 da atual versão e da família E2. Entre os compradores estão companhias da Indonésia e do Japão, além de uma operadora de leasing e uma aérea de Israel que assinou carta de intenção de compra.
A direção da companhia brasileira anunciou que a indonésia Kalstar assinou contrato para a compra de cinco aeronaves modelo 190 versão E2, atualmente em desenvolvimento. Outra compra veio da Nordic Aviation Capital, que assinou o pedido firme de quatro modelos 190 da atual versão em uma transação avaliada em
US$ 199 milhões. Nesse caso, o pedido entra na carteira do segundo trimestre. A Japan Airlines, por sua vez, anunciou a conversão da opção de um modelo E170 em compra firme do modelo 190 da atual versão, operação que tem valor de tabela de
US$ 49,8 milhões. O modelo brasileiro começou a voar na subsidiária J-AIR em maio deste ano. Já a companhia aérea israelense Arkia assinou carta de intenção de compra firme de seis modelos 195 versão E2.
Ontem, a Embraer e a Boeing fecharam parceria global para venda e suporte da aeronave militar KC-390. O jato de transporte militar fabricado pela Embraer terá suporte operacional da Boeing, e juntas as companhias explorarão novas oportunidades de negócio. O avião, que nasceu de um projeto da Força Aérea Brasileira (FAB), fez seu primeiro voo do protótipo em fevereiro de 2015.

Boeing prevê demanda de 39,6 mil novas aeronaves em 20 anos

A demanda por aeronaves no mundo nos próximos 20 anos será de 39,620 mil unidades, prevê a Boeing. Em seu relatório anual de perspectivas de mercado, o número representa um aumento de 4,1% na comparação com o anúncio do ano passado. Em valor, a demanda deve somar US$ 5,9 trilhões, conforme divulgado ontem, no Salão de Farnborough, no Reino Unido.
A previsão é de aumento do tráfego de passageiros de 4,8% ao ano durante as próximas duas décadas, declarou o vice-presidente de marketing da Boeing Aviação Comercial, Randy Tinseth.
A Ásia, incluindo a China, seguirá na liderança do total de entregas de aeronaves nesse período. Para o segmento de corredor único, cujo mercado será puxado por companhias aéreas de baixo custo e mercados emergentes, a estimativa é de 28,140 mil novas aeronaves, 4% a mais que nas previsões do ano passado. Nesse segmento, a Boeing destaca o novo 737 MAX 8 e o atual 737-800.