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Economia

- Publicada em 08 de Julho de 2016 às 19:29

Animada por noticiário interno e externo, Bovespa fecha em alta de 2,16%

Alta foi generalizada na Bovespa e teve como principais influências as ações de Petrobras, Vale, setor bancário e siderúrgica

Alta foi generalizada na Bovespa e teve como principais influências as ações de Petrobras, Vale, setor bancário e siderúrgica


MIGUEL SCHINCARIOL/AFP/JC
Estadão Conteúdo
Animada por notícias dos cenários interno e externo, a Bovespa teve uma sessão de altas expressivas nesta sexta-feira (8). A criação de empregos acima do previsto nos Estados Unidos em junho e a previsão de déficit fiscal brasileiro abaixo do esperado para 2017 foram a combinação determinante para as ordens de compra. O Índice Bovespa fechou em alta de 2,16%, aos 53.140,74 pontos, maior pontuação desde 12 de maio, primeiro dia do governo interino de Michel Temer.
Animada por notícias dos cenários interno e externo, a Bovespa teve uma sessão de altas expressivas nesta sexta-feira (8). A criação de empregos acima do previsto nos Estados Unidos em junho e a previsão de déficit fiscal brasileiro abaixo do esperado para 2017 foram a combinação determinante para as ordens de compra. O Índice Bovespa fechou em alta de 2,16%, aos 53.140,74 pontos, maior pontuação desde 12 de maio, primeiro dia do governo interino de Michel Temer.
A alta foi generalizada na Bovespa e teve como principais influências as ações de Petrobras, Vale, setor bancário e siderúrgico. Os papéis da Petrobras, que ontem subiram mesmo diante de fortes quedas dos preços do petróleo, hoje continuaram a atrair compradores. A commodity teve altas leves nas bolsas de Londres e Nova York e as ações da estatal brasileira terminaram o dia com altas de 2,76% (ON) e de 2,93% (PN).
Mesmo com a estabilidade do preço do minério de ferro no mercado à vista chinês, as ações da Vale subiram 1,06% (ON) e 1,88% (PNA), acompanhando o comportamento de suas pares no exterior. O mesmo aconteceu com os papéis de siderurgia, puxados por Cemig PN (+6,42%) e CSN ON (+6,09%), as duas maiores altas do Ibovespa.
A queda firme do dólar durante todo o dia foi outro fator positivo para a Bovespa, pelos seus reflexos positivos na inflação, num dia em que o IBGE revelou um IPCA de 0,35% em junho, abaixo do previsto (mediana de 0,37%). A reação à queda do dólar só não foi positiva para as ações de empresas exportadoras, por representar redução de receita. Fibria ON (-3,94%), Klabin Unit (-3,27%) e Braskem (-0,49%) estiveram entre as maiores quedas do Ibovespa.
O volume de negócios na bolsa totalizou R$ 5,85 bilhões e não chegou a mostrar grande entusiasmo por parte do investidor, que segue cauteloso diante das incertezas que persistem nos cenários.
Com o resultado de hoje, o Ibovespa encerra a semana com ganho de 1,74%. Assim, passa a contabilizar alta de 3,13% em julho e de 22,59% no ano. Em 12 meses, o índice passa a acumular ganho de 2,63%.
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