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Economia

- Publicada em 06 de Julho de 2016 às 18:50

Poupança registra o pior semestre desde 1995

Saques superaram os depósitos em R$ 42,6 bilhões de janeiro a junho

Saques superaram os depósitos em R$ 42,6 bilhões de janeiro a junho


CLAUDIO FACHEL/ARQUIVO/JC
Os saques na poupança superaram os depósitos em R$ 42,6 bilhões no primeiro semestre deste ano. A retirada líquida supera o resultado também negativo registrado no primeiro semestre de 2015, quando ficou em R$ 38,5 bilhões. Esse é o pior resultado para o primeiro semestre registrado na série histórica, iniciada em 1995. Em junho, a retirada líquida ficou em R$ 3,7 bilhões.
Os saques na poupança superaram os depósitos em R$ 42,6 bilhões no primeiro semestre deste ano. A retirada líquida supera o resultado também negativo registrado no primeiro semestre de 2015, quando ficou em R$ 38,5 bilhões. Esse é o pior resultado para o primeiro semestre registrado na série histórica, iniciada em 1995. Em junho, a retirada líquida ficou em R$ 3,7 bilhões.
Os saques da poupança somaram R$ 164,9 bilhões em junho e R$ 984,4 bilhões no primeiro semestre, superando os depósitos, que alcançaram R$ 161,2 bilhões e R$ 941,8 bilhões, respectivamente.
O saldo total nas contas chegou a R$ 638,2 bilhões em junho. Os rendimentos creditados nas cadernetas dos investidores atingiram R$ 4,07 bilhões no mês passado. A poupança tem registrado retirada expressiva de recursos. Desde janeiro do ano passado, o único mês em que foi registrado resultado positivo foi em dezembro de 2015 (R$ 4,789 bilhões).
Com os juros altos, outras aplicações têm se tornado mais atrativas. Além disso, a poupança perdeu rentabilidade ante a inflação. A recessão econômica também contribuiu para a fuga de recursos da poupança. Por causa da crise e do desemprego, os brasileiros têm menos sobra de dinheiro para aplicar na caderneta e precisam sacar mais recursos para pagar dívidas.
A contínua e acentuada deterioração da caderneta se dá por conta da piora do cenário econômico, com a alta da inflação e do aumento do desemprego. Além disso, outros investimentos se tornaram mais atrativos ao apresentarem rentabilidade maior. A remuneração da poupança é formada por uma taxa fixa de 0,5% ao mês mais a TR.
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