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Economia

- Publicada em 06 de Julho de 2016 às 14:22

Aeroporto de Santo Ângelo precisa se adequar para operar voos da Azul

Vista aérea do Aeroporto Sepé Tiaraju, em Santo Ângelo, com pista restaurada

Vista aérea do Aeroporto Sepé Tiaraju, em Santo Ângelo, com pista restaurada


Ascom/Secretaria dos Transportes/Divulgação/JC
A Azul quer ativar voo direto de Porto Alegre a Santo Ângelo, nas Missões, e já projetou o mês de setembro como prazo para fazer a ligação. Problema vai ser garantir que o aeródromo, que pertence ao Estado, esteja em condições de fazer a operação, seguindo as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A Azul quer ativar voo direto de Porto Alegre a Santo Ângelo, nas Missões, e já projetou o mês de setembro como prazo para fazer a ligação. Problema vai ser garantir que o aeródromo, que pertence ao Estado, esteja em condições de fazer a operação, seguindo as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Há uma lista de exigências a ser atendida, entre elas a adequação da área de passageiros que precisa ter separação e nenhuma comunicação entre sala de embarque e desembarque. Hoje os dois setores estão fisicamente conectados, o que não é permitido para a operação de aeronaves acima de 60 assentos (ATR-72), justamente o modelo de avião que a Azul vai utilizar, explicou a diretora do Departamento Aeroportuário do Estado (DAP), ligado à Secretaria Estadual de Transportes, Lígia Villagran Barreto Alves.  
Justamente este quesito pode atrasar a adequação do aeródromo ao novo status de operação. A diretora do DAP informou que a licitação para as obras de separação (garantindo o isolamento de cada ambiente) e outras melhorias (banheiros e a seção contra-incêndio, por exemplo) foi vazia, ou seja, não teve empresa interessada. A entrega de propostas estava marcada para 28 de junho.
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Agora, Lígia explica que está sendo providenciada novo prazo junto com a Central de Licitações do Estado (Celic) e até mesmo um formato que possa ser mais ágil para a contratação e execução. Segundo a diretora, a adequação deve levar 30 a 40 dias. O valor é estimado em R$ 50 mil. "Já avisamos o município para que possam divulgar na região. Vamos lançar de novo e ver uma forma legal mais ágil de contratação direta."

Lista de exigências vai de raio-x a agentes 

Além disso, será necessário instalar raio-x e pórtico de detectores de metais. O DAP vai instalar em Santo Ângelo um equipamento que operava no aeroporto de Caxias do Sul). Outra medida será contratar uma empresa que forneça os chamados Agentes de Proteção da Aviação Civil (APACs). Serão necessário pelo menos três agentes para fazer o processamento de cada voo. A expectativa é que a Azul oferte um horário diário direto para Porto Alegre. "Estamos em tratativas para fazer essa concorrência e garantir os agentes", garantiu a diretora. São prestadores de serviços habilitados e credenciados à Anac.  
O caminhão de combate a incêndio já está disponível no aeródromo, pois foi adquirido em convênio com a União. Outro item essencial é a sala de rádio. A empresa que venceu o leilão para explorar este serviço em fim de 2015 precisa ter a permissão do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) .
"Estamos monitorando esta solicitação e permissão que cabe a outros órgãos, e continuamos a trabalhar com a data de setembro para a operação dos voos", reforçou Lígia, que não trabalha com atrasos e considera que as exigências podem ser atendidas no prazo. A Anac também terá de homologar a pista com as novas características para que possa receber as aeronaves.

Pista restaurada teve ato político

Em junho de 2013, o aeródromo Sepé Tiaraju foi desenterditado para operar com aviação geral, segundo a diretora do DAP. Mas para receber voos regulares precisa cumprir as adequações e obter as permissões.
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Desde maio, a pista do aeroporto de Santo Ângelo está pronta para receber voos de modelos maiores. A revitalização, que custou R$ 5,3 milhões (R$ 3,6 milhões da Secretaria de Aviação (SAC) e R$ 1,5 milhões de contrapartida do governo estadual). A inauguração em 22 de maio foi marcada por um grande ato político, com autoridades estaduais e federais e da região. A reforma incluiu recuperação e reforço da pavimentação da extensão de 1.625 metros para pousos e decolagens e da taxiway, execução que levou quase três anos devido a interrupções.
Após vencer esta etapa, Lígia diz que oi departamento trabalhará no processo de ampliação, que inclui um terminal novo de passageiros. O aeródromo aguarda a licença de ampliação da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), a LPA. Outro terminal que é prioritário é o de Passo Fundo. A documentação para licitar a obra de um novo terminal e ampliação da estrutura geral foi encaminhada à Anac. Os investimentos estão previstos no Programa de Investimento em Logística (PIL) Aeroportos Regionais. 
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