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Mercado de Capitais

- Publicada em 04 de Julho de 2016 às 19:29

Dólar sobe pelo 2º dia seguido com leilões do BC


MOHD RASFAN/AFP/JC
O dólar somou ontem duas altas consecutivas ante o real, sustentado por expectativas de novos leilões de swap cambial reverso após as duas atuações seguidas do Banco Central (BC), na sexta-feira e nesta segunda-feira. Intensificado pela baixa liquidez, diante do feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos, o ganho da moeda norte-americana também foi alimentado pela persistente queda do petróleo e o enfraquecimento de moedas de mercados emergentes, enquanto os investidores aguardam o resultado de indicadores e eventos internacionais ao longo da semana.
O dólar somou ontem duas altas consecutivas ante o real, sustentado por expectativas de novos leilões de swap cambial reverso após as duas atuações seguidas do Banco Central (BC), na sexta-feira e nesta segunda-feira. Intensificado pela baixa liquidez, diante do feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos, o ganho da moeda norte-americana também foi alimentado pela persistente queda do petróleo e o enfraquecimento de moedas de mercados emergentes, enquanto os investidores aguardam o resultado de indicadores e eventos internacionais ao longo da semana.
No mercado à vista, o dólar fechou a R$ 3,2665, alta de 1,11%, acumulando elevação de 1,74% em duas sessões. O volume total negociado nesta segunda-feira foi de US$ 607,048 milhões, bem abaixo dos US$ 1,643 bilhão da sessão anterior, em meio ao feriado norte-americano.
O Banco Central negociou ontem, pelo segundo dia útil consecutivo, um lote integral de 10 mil contratos de swap cambial reverso, com valor da venda de US$ 500 milhões. As operações ajudam a conter a queda do dólar, uma vez que são equivalentes à compra de dólar no mercado futuro e desmonte da posição em swap cambial tradicional.
Mesmo com a liquidez reduzida pelo feriado americano, a Bovespa emplacou ontem sua quinta alta consecutiva. A alta foi apoiada principalmente na valorização das ações de energia elétrica, siderurgia e mineração. Pela manhã, o Índice Bovespa chegou a subir até 1,31%, mas perdeu parte do fôlego e terminou o dia em alta de 0,64%, aos 52.568 pontos.
Com as bolsas americanas fechadas, o volume de negócios no mercado brasileiro de ações caiu quase à metade da média dos últimos dias. Foram movimentados R$ 3,610 bilhões na sessão de ontem, ante os R$ 7,35 bilhões negociados na sexta-feira e os R$ 6,53 bilhões da média diária de junho.
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Investidores entram com R$ 1,166 bi na bolsa em junho

Depois de retirarem R$ 1,815 bilhão da Bovespa em maio, em um misto de realização de lucros e de cautela em relação ao governo do presidente interino Michel Temer, os investidores estrangeiros voltaram ao mercado acionário brasileiro em junho. No mês passado, houve o ingresso líquido (saldo entre compras e vendas de ações) de R$ 1,166 bilhão de recursos estrangeiros. O movimento contribuiu para que o Ibovespa, o principal índice da bolsa paulista, ganhasse 6,30% no período. Com isso, no acumulado do ano, o superávit de capital externo na Bovespa subiu para R$ 12,641 bilhões.
Segundo analistas, vários fatores colaboraram para a retomada da confiança no mercado de ações brasileiro. O primeiro deles é a postergação do aumento dos juros americanos, depois de dados decepcionantes do mercado de trabalho nos Estados Unidos em maio.
Além disso, há a perspectiva de que os bancos centrais vão adotar mais medidas de estímulo monetário para evitar uma maior desaceleração da economia global após a decisão dos britânicos de deixar a União Europeia.