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Economia

- Publicada em 03 de Julho de 2016 às 21:47

Festival gastronômico incrementa movimento nos restaurantes de Porto Alegre

Maria Fernanda participa desde a primeira edição do Restaurante Week

Maria Fernanda participa desde a primeira edição do Restaurante Week


CASSIANA MARTINS/JC
Adriana Lampert
Um incremento de 10% a 50% no fluxo de clientes já pode ser calculado entre os 25 bares e restaurantes que participam da oitava edição do Restaurant Week na Capital. Segundo o organizador do festival gastronômico, Fernando Reis, a expectativa é de que este movimento aumente até o dia 17 de julho, quando se encerra o evento. Desde o último dia 27, os porto-alegrenses têm a oportunidade de conhecer pratos clássicos, a preços fixos, com cerca de 20% a 30% de desconto.
Um incremento de 10% a 50% no fluxo de clientes já pode ser calculado entre os 25 bares e restaurantes que participam da oitava edição do Restaurant Week na Capital. Segundo o organizador do festival gastronômico, Fernando Reis, a expectativa é de que este movimento aumente até o dia 17 de julho, quando se encerra o evento. Desde o último dia 27, os porto-alegrenses têm a oportunidade de conhecer pratos clássicos, a preços fixos, com cerca de 20% a 30% de desconto.
Reis comemora o acréscimo da demanda em comparação à edição do ano passado, quando houve retração de público. "O choque com a crise parece ter sido superado, acredito que as pessoas estão mais encorajadas para sair de casa e gastar em um almoço ou jantar com pratos mais elaborados", avalia o organizador do festival. Em 2015, 15 mil pessoas participaram das três semanas de evento, quando foram vendidos 12 mil menus com ticket médio de R$ 75,00.
Para este ano, a estimativa é de que o volume de consumidores chegue a 25 mil pessoas - contribuindo para expansão entre 25% a 30% do faturamento conjunto dos estabelecimentos. "Na edição passada o faturamento em Porto Alegre ficou em R$ 1 milhão, enquanto em todo País alcançou o patamar de R$ 200 milhões", informa Reis.
A novidade neste ano são os pratos clássicos com sabores brasileiros. "Para ir ao encontro com a proposta de valorizar ingredientes nacionais, reinventamos receitas tradicionais, repaginando pratos como o risoto de iscas de filé e provolone", ilustra a proprietária do Tartoni Ristorante (no Bourbon Country), Maria Fernanda Tartoni, que participa do festival desde a primeira edição.
"O Restaurant Week acaba sempre trazendo novos clientes, e nos oportuniza a oferecer um cardápio diferente para os frequentadores antigos", justifica Maria Fernanda. A casa mantém também os pratos do menu durante o festival, quando são servidos dois tipos de entrada, prato principal e sobremesa pelo valor de R$ 51,90 (acrescidos de R$ 1,00 para ser doado ao Instituto do Câncer Infantil). "É interessante, pois muda o perfil do cliente durante o evento, aparecem muitos curiosos, principalmente entre o público jovem."
Contabilizando cerca de 90 dias de funcionamento, o Bistrot Cassoulet, no Moinhos de Vento, tem permanecido lotado durante o horário de almoço. "Desde a inauguração do estabelecimento, que foi recente, ainda não havíamos servido jantar. Resolvemos testar durante o festival e estamos tendo bons resultados", afirma a proprietária Karina Silveira. Ela comemora a decisão de ter aderido ao evento. "Certamente, foi a primeira vez de muitas", projeta. De acordo com a empresária, o movimento está atípico, e já representa um volume 50% maior que em períodos normais. "Além de pratos com cerca de 20% de desconto, nossos clientes estão recebendo uma taça de espumante como cortesia."
Reis observa que a crise tem afetado o segmento de gastronomia em nível nacional, desde o segundo semestre de 2015. A queda de movimento foi muito expressiva, não somente durante o festival passado, mas em todo setor, admite Reis. "Mas este ano, estamos assistindo uma retomada do fluxo de consumidores durante o evento, sendo que em algumas cidades ocorreram inclusive filas para entrar nos restaurantes."
Proprietário do Press Café, no Moinhos de Vento, e do restaurante Bah, no BarraShoppingSul, Leandro de Lima Ferreira concorda que o resultado deste ano já é melhor que o de 2015. "Este é o quinto ano que participamos pelo café, e decidimos inserir o Bah pela primeira vez", comenta. "Em ambos, a procura está grande - mas acho que o público estava esperando o Restaurant Week para conhecer o Bah, pois é notória a diferença do movimento."
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