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Economia

- Publicada em 01 de Julho de 2016 às 17:20

Não é necessário mudar política monetária do BCE após Brexit, diz Weidmann

Agência Estado
O presidente do Bundesbank, Jens Weidmann, sinalizou nesta sexta-feira se opor a que o Banco Central Europeu (BCE) adote qualquer nova medida de estímulo em resposta à decisão histórica do Reino Unido de deixar a União Europeia.
O presidente do Bundesbank, Jens Weidmann, sinalizou nesta sexta-feira se opor a que o Banco Central Europeu (BCE) adote qualquer nova medida de estímulo em resposta à decisão histórica do Reino Unido de deixar a União Europeia.
Em um discurso em Munique, o dirigente, que faz parte do conselho do BCE, afirmou que a política monetária da instituição já era "bastante expansionista" e questionou a capacidade de novas medidas impactarem positivamente.
"Vejo que não há necessidade de mudança no mix de política monetária em resposta a Brexit", resumiu.
As declarações são um balde de água fria para aqueles que esperavam que o BCE iria seguir o Banco da Inglaterra (BoE) e indicar novos estímulos para acalmar os mercados. Como presidente do BC da economia mais importante do bloco, Weidmann é um membro influente, apesar das derrotas dos últimos anos, como no caso da expansão do programa de compras de ativos.
O alemão afirmou acreditar que a decisão britânica era "muito lamentável" e "um erro, do meu ponto de vista". No entanto, embora tenha admitido que ela pode significar uma redução do crescimento na zona do euro e na Alemanha, o dirigente afirmou que novos estímulos não iriam remover as incertezas políticas criadas.
Ele lembrou que a resposta dos mercados financeiros tem sido ordenada até então, sem sinais de pânico. Ainda assim, ele ponderou que é incerto o tamanho dos danos econômicos.
"Uma longa fase de incertezas é muito provável". Alertou.
Para minimizar esse problema, dirigentes europeus e britânicos deveriam acelerar as negociações da saída, disse. O Reino Unido não deve ser utilizado como exemplo, mas também não deve receber tratamento preferencial comparado a outros países não-membros da UE, como a Suíça e a Noruega.
Weidmann também disse esperar que Frankfurt possa se beneficiar atraindo empresas financeiras que pretendem deixar Londres após o voto. "Demos dar as boas vindas àqueles que trazem seus negócios de Londres a Frankfurt", disse. 
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