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Economia

- Publicada em 01 de Julho de 2016 às 13:44

Impacto do contrabando no ambiente de negócios é total

Agência Estado
O presidente executivo do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), Evandro Guimarães, disse que o impacto do contrabando no ambiente de negócios é total. "Não vimos evoluir combate articulado e inteligente", ressaltou, no "Fóruns Estadão - Combate ao Contrabando", evento organizado pelo Grupo Estado em parceria com o ETCO e com o Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade (FCNP).
O presidente executivo do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), Evandro Guimarães, disse que o impacto do contrabando no ambiente de negócios é total. "Não vimos evoluir combate articulado e inteligente", ressaltou, no "Fóruns Estadão - Combate ao Contrabando", evento organizado pelo Grupo Estado em parceria com o ETCO e com o Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade (FCNP).
Ele explicou que o ETCO, junto com Fundação Getulio Vargas (FGV), tem um Índice de Economia Subterrânea que mede a atividade de mercado que não paga imposto ou que pratica sonegação. Em 2015, esse indicador ficou em 16,2%, ante 16,1% de 2014, registrando a primeira queda em 11 anos de apuração do indicador. "Desde 2004, essa economia caiu vigorosamente. Hoje vivemos um momento de paralisia dessa economia, mas que, pela crise, e pelo vencimento dos mecanismos institucionais de fiscalização, como nota fiscal eletrônica, ela pode continuar a subir", declarou.
O executivo, que também é pecuarista e afirmou ter a sensação de que a pirataria no setor de medicina veterinária é maior do que os 15% do mercado, sugeriu que se defenda o mercado interno para combater o contrabando. "Nós, do ETCO, somos a favor do comércio popular e contra o comércio ilegal. Mas o comércio popular precisa ter regras claras, principalmente ao que importa ao consumidor. E não somos contra a importação e a entrada de produtos no Brasil mais tecnológicos, somos contra aqueles itens que ingressaram no País sem o mínimo de regras tributárias", comentou.
O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, afirmou durante o "Fóruns Estadão - Combate ao Contrabando" que há algo de errado no atual modelo tributário brasileiro. "Algo precisa ser feito imediatamente. A informalidade e o contrabando crescem com um modelo tributário errôneo. Quando a formalização chega, a gente comemora um pouquinho, depois vem a crise, e aí ela vai embora", disse.
Ele informou que 65% dos bares e restaurantes do País não têm CNPJ. "Urge que façamos um pacto nacional de combate ao contrabando, com informação, com transparência. Tem que ter ações amplas que envolvam a sociedade civil", declarou.
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