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Repórter Brasília

- Publicada em 12 de Julho de 2016 às 22:22

Eleição do Centrão

A Câmara dos Deputados deverá escolher, nesta quarta-feira, o seu presidente, que assumirá um mandato-tampão de cinco meses, até a realização de novas eleições, no começo de 2017. Os parlamentares irão escolher entre 14 candidatos, na primeira vez desde 1993 que a eleição de um presidente da Câmara não é definida pelo PT ou PSDB. O Centrão, bloco amorfo com 217 deputados, irá definir o novo nome. Os partidos que tradicionalmente dão as cartas, o PT, o PSDB e o PMDB, estarão de coadjuvantes. O presidente interino Michel Temer (PMDB) chegou a cogitar o apoio a um candidato que não seja peemedebista para agradar o Centrão, que busca, entre eles, um nome de consenso. Mas não quer dizer que o apoio do Planalto será negado. Após a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), candidatos ao cargo fizeram fila no Planalto. Até o interino Waldir Maranhão (PP-MA) fez uma visita para tentar ficar mais um tempo no cargo.
A Câmara dos Deputados deverá escolher, nesta quarta-feira, o seu presidente, que assumirá um mandato-tampão de cinco meses, até a realização de novas eleições, no começo de 2017. Os parlamentares irão escolher entre 14 candidatos, na primeira vez desde 1993 que a eleição de um presidente da Câmara não é definida pelo PT ou PSDB. O Centrão, bloco amorfo com 217 deputados, irá definir o novo nome. Os partidos que tradicionalmente dão as cartas, o PT, o PSDB e o PMDB, estarão de coadjuvantes. O presidente interino Michel Temer (PMDB) chegou a cogitar o apoio a um candidato que não seja peemedebista para agradar o Centrão, que busca, entre eles, um nome de consenso. Mas não quer dizer que o apoio do Planalto será negado. Após a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), candidatos ao cargo fizeram fila no Planalto. Até o interino Waldir Maranhão (PP-MA) fez uma visita para tentar ficar mais um tempo no cargo.
Efeito Cunha
Temer nega, mas o Planalto está agindo nos bastidores para evitar duas possibilidades reais: o "efeito Severino" e o "efeito Cunha". O primeiro diz respeito a Severino Cavalcanti (PP-PE), eleito em 2005 para presidir a Câmara por conta da desarticulação da base. O "efeito Cunha" é parecido, mas pior. Temer quer evitar de qualquer jeito um presidente da Câmara de oposição.
Critério difícil
Como em 2011, quando um acordo para eleger o deputado Marco Maia (PT) como presidente da Câmara fez com que parlamentares do DEM e do PSDB votassem num petista; em 2016, os deputados do PT terão que escolher "o menos pior" para tocar a Câmara num mandato-tampão de cinco meses. Por mais que a legenda esteja por baixo, o apoio de 58 deputados, ou a segunda maior bancada da Câmara, não é de se jogar fora. A lista de candidatos à presidência da Câmara é extensa, com 18 nomes disputando a cadeira que oficialmente foi ocupada por Eduardo Cunha (PMDB-RJ) até a semana passada. A primeira exigência foi um candidato que tenha votado "não" no impeachment. "Defendo que o PT apoie candidato que não tenha votado a favor do impeachment", disse o deputado Pepe Vargas (PT). "Minha posição é de que o critério número um da bancada do PT deve ser: votou sim ao golpe, não tem nosso apoio", parafraseou o deputado Bohn Gass (PT).
Sem nomes
A lista já diminui consideravelmente: dos candidatos, apenas dois votaram "não": o ex-ministro da Saúde Marcelo Castro (PMDB-PI) e Luiza Erundina (P-Sol-SP). Grande parte do PT quer Erundina, mas parte do PMDB tenta atrair os petistas a apoiar Castro. Tucanos ironizaram a indicação. "O PMDB deu um candidato a presidente da Câmara para o PT", disse o deputado Nelson Marchezan Jr. (PSDB). Um nome com muitas apostas, até ontem, era o do ex-governador do DF Rogério Rosso (PSD). Votou pelo impeachment.
 
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