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Repórter Brasília

- Publicada em 07 de Julho de 2016 às 18:37

Cunha renuncia

Com direito a choro, o deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) renunciou à presidência da Câmara. Cunha culpou a abertura do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) pela sua renúncia. "Sofri e sofro muitas perseguições em função das pautas adotadas. Estou pagando um alto preço por ter dado início ao impeachment. Não tenho dúvidas, inclusive, de que a principal causa do meu afastamento reside na condução desse processo", escreveu na carta de renúncia. A carta ainda alfinetou o interino Waldir Maranhão (PP-MA). "Somente a minha renúncia poderá pôr fim a essa interinidade sem prazo."
Com direito a choro, o deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) renunciou à presidência da Câmara. Cunha culpou a abertura do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) pela sua renúncia. "Sofri e sofro muitas perseguições em função das pautas adotadas. Estou pagando um alto preço por ter dado início ao impeachment. Não tenho dúvidas, inclusive, de que a principal causa do meu afastamento reside na condução desse processo", escreveu na carta de renúncia. A carta ainda alfinetou o interino Waldir Maranhão (PP-MA). "Somente a minha renúncia poderá pôr fim a essa interinidade sem prazo."
O fim de Maranhão
Os parlamentares irritados com a condução feita por Maranhão comemoraram mais a dissolução da Mesa Diretora que a renúncia de Cunha. "Agora, temos que tirar Maranhão e devolver a normalidade institucional", disse o deputado federal Jerônimo Goergen (PP). O também gaúcho do PP Covatti Filho comemorou não só a renúncia de Cunha, mas o fim da interinidade de Maranhão, "essa presidência horrível". Os líderes decidiram antecipar para terça-feira a eleição do novo presidente.
Punição bíblica
Deputados contrários a Eduardo Cunha viram a coletiva com um sorriso no canto da boca. "O antes todo poderoso Eduardo Cunha não consegue nem mais ter um microfone funcionando na Câmara para sua coletiva", ironizou o deputado federal gaúcho Bohn Gass (PT), se referindo às falhas dos microfones. Já o deputado federal gaúcho Pompeo de Mattos (PDT) viu uma punição bíblica, quase do Velho Testamento. "Ele demorou para cair na real, renunciou tarde e agora não segura mais o mandato. Quem com ferro fere com ferro será ferido", disse. O deputado federal gaúcho Henrique Fontana (PT), um dos principais inimigos de Cunha, foi cauteloso. "A renúncia é acordo para ajudar Cunha no futuro."
As mesmas perguntas
O deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB) aproveitou o fim de semana prolongado, presente do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), e resolveu visitar alguns municípios do Estado. Nos 17 visitados, ele ouviu. "Não sei se fiz certo, mas sei que, em todos os lugares em que fui e por onde passei, a pergunta era sempre a mesma: 'quando é que os senhores vão botar às limpas o Parlamento, a Câmara dos Deputados, para que, efetivamente, eles funcionem, as coisas aconteçam, e se discutam os temas que o Brasil quer que sejam discutidos, para melhorar a vida dos brasileiros?'", relatou.
 
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