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Repórter Brasília

- Publicada em 06 de Julho de 2016 às 17:33

Novas frentes

Em pouco menos de dois meses, o número de frentes parlamentares aumentou vertiginosamente. Só na Câmara dos Deputados, foram cinco frentes novas aprovadas desde maio. O senador Paulo Paim (PT) tem uma explicação: o medo. "Está todo mundo apavorado. E começa-se a criar frente, frente, frente. Eu já acabei dando nome: eu faço parte da Frente Ampla Brasil. Mas não é mais uma organização, porque são tantas frentes! Se eu for explicar, em cada lugar que vou, o que é cada uma dessas frentes, eu ficarei duas horas explicando só as frentes", disse. Ele, que participa de 60 frentes, diz que é inédito. "Nunca vi tantas frentes surgirem nesse período de dois meses do governo provisório: é defesa da saúde, é defesa da Previdência, é contra a violência, é defesa da cultura, é defesa do meio ambiente."
Em pouco menos de dois meses, o número de frentes parlamentares aumentou vertiginosamente. Só na Câmara dos Deputados, foram cinco frentes novas aprovadas desde maio. O senador Paulo Paim (PT) tem uma explicação: o medo. "Está todo mundo apavorado. E começa-se a criar frente, frente, frente. Eu já acabei dando nome: eu faço parte da Frente Ampla Brasil. Mas não é mais uma organização, porque são tantas frentes! Se eu for explicar, em cada lugar que vou, o que é cada uma dessas frentes, eu ficarei duas horas explicando só as frentes", disse. Ele, que participa de 60 frentes, diz que é inédito. "Nunca vi tantas frentes surgirem nesse período de dois meses do governo provisório: é defesa da saúde, é defesa da Previdência, é contra a violência, é defesa da cultura, é defesa do meio ambiente."
Reforma da casa
Uma casa caindo aos pedaços demora para ser reformada. Essa foi a metáfora usada pelo deputado federal Renato Molling, do PP, para pedir paciência com o presidente interino Michel Temer (PMDB). "Não podemos cobrar os resultados esperados imediatamente, porque, quando uma casa está quebrada e desarrumada, leva-se bastante tempo para arrumá-la", disse. De acordo com Molling, Temer está colocando as pessoas "corretas e competentes em cada área".
Pouco trabalho
Não é muita gente que reclama de trabalhar pouco. Mas, na Câmara, o ritmo em tempo geológico dos trabalhos vem desagradando esquerda e direita. "Depois de seis meses de presidência de Waldir Maranhão (PP-MA), nós estamos sendo o exemplo daquilo que não pode ser seguido por ninguém. Estamos trabalhando só um dia por semana", disse o deputado Mauro Pereira (PMDB). Depois de marcar, desmarcar e remarcar um recesso branco para os deputados festejarem o São João, Maranhão prometeu uma semana de esforço concentrado. O esforço e a concentração se perderam no caminho. O líder do governo na Câmara, deputado federal André Moura (PSC-SE), defendeu um esforço concentrado na semana que vem para que a Câmara possa acompanhar o recesso do Senado.
PECs da Morte
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 241/16, que congela gastos públicos por 20 anos para pagar a dívida pública, ganhou um apelido no Sistema Único de Saúde: "PEC da Morte". Segundo o texto, os limites para o exercício de 2017 ficarão fixados no valor da despesa primária realizada no exercício de 2016, corrigida pela inflação. O problema é que, entre os gastos congelados, estão saúde pública e educação. Não é a primeira PEC que ganha esse apelido. A mais óbvia, a PEC 1/88, instituía a pena de morte.
 
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