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Repórter Brasília

- Publicada em 05 de Julho de 2016 às 22:12

País do futuro

Um dos maiores clichês e, ao mesmo tempo, símbolo de uma ideologia nacionalista brasileira, é a alcunha de "País do futuro". A frase, de autoria do autor austríaco Stefan Zweig, é edificante e melancólica, já que o futuro é esperança que nunca chega. Na corrupção, o futuro sempre foi atravancado e, com certo fervor, combatido. "O Brasil vem mudando ou não? Refiro-me àquele pejorativo conceito, que sempre tivemos, de país das impunidades, realidade que, por décadas, causou tanta desilusão e descrença no nosso povo em relação ao que se dizia e que impedia que chegássemos ao tão propalado futuro grandioso a que o Brasil não conseguia chegar", questionou o senador gaúcho Lasier Martins (PDT). De acordo com ele, o começo da resposta pode estar na Polícia Federal (PF). "A PF, que vem rompendo uma cultura nefasta de raras prisões de poderosos, tem um papel fundamental nesse processo de consolidação da democracia", disse, se referindo à construção do Estado de Direito desde a Constituição Federal de 1988.
Um dos maiores clichês e, ao mesmo tempo, símbolo de uma ideologia nacionalista brasileira, é a alcunha de "País do futuro". A frase, de autoria do autor austríaco Stefan Zweig, é edificante e melancólica, já que o futuro é esperança que nunca chega. Na corrupção, o futuro sempre foi atravancado e, com certo fervor, combatido. "O Brasil vem mudando ou não? Refiro-me àquele pejorativo conceito, que sempre tivemos, de país das impunidades, realidade que, por décadas, causou tanta desilusão e descrença no nosso povo em relação ao que se dizia e que impedia que chegássemos ao tão propalado futuro grandioso a que o Brasil não conseguia chegar", questionou o senador gaúcho Lasier Martins (PDT). De acordo com ele, o começo da resposta pode estar na Polícia Federal (PF). "A PF, que vem rompendo uma cultura nefasta de raras prisões de poderosos, tem um papel fundamental nesse processo de consolidação da democracia", disse, se referindo à construção do Estado de Direito desde a Constituição Federal de 1988.
País do passado
Outro futuro que vem sendo negado é aquele com o mínimo respeito aos direitos humanos. Movimentos sociais vêm denunciando um desmonte na área de fiscalização desses direitos no governo do presidente interino Michel Temer (PMDB). "Onde estão o enfrentamento ao trabalho infantil e ao trabalho escravo; as políticas de saúde, habitacionais; os direitos das mulheres e dos LGBTs; as buscas dos mortos e desaparecidos?", questionou a ex-ministra dos Direitos Humanos e atual deputada federal gaúcha Maria do Rosário (PT). "No começo de junho, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes (PSDB), paralisou por 90 dias todas as áreas que tratam de direitos humanos na pasta. Estamos em tudo caminhando na contramão do que a sociedade democrática construiu", completou a deputada.
Fazer pior
"Enquanto o PT reclama do radicalismo dos fascistas, eles fazem um pouco pior". A frase da senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP) faz eco às agressões sofridas pela autora do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), Janaína Paschoal, no aeroporto de Brasília. "O que é isso? Fascismo puro. Isso é democracia? Poderiam ter se manifestado. Agora, da forma como fizeram? Desculpe-me: um desrespeito. E falam tanto da mulher... A maior parte dessas pessoas eram homens. Aqui não se fala de agressão a mulheres?", questionou a senadora. Janaína foi hostilizada no aeroporto da capital federal por manifestantes que a chamaram de "fascista" e "golpista".
 
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