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- Publicada em 12 de Julho de 2016 às 22:23

A realidade do Inter

Falar em título seria exagerado otimismo. Mas o Inter poderia, realisticamente, estabelecer como meta uma vaga na Libertadores - afinal, somente três pontos o separam da quarta posição. A atual situação requer antes de tudo estancar a sangria, parar de perder. Depois alçar-se lenta e seguramente na tabela. Difícil é acertar na escolha de quem comandará esse processo. Como o Colorado não tem um Roger, capaz de simultaneamente revelar jovens e fazê-los jogar, não vai escapar de um nome impactante - Mano Menezes e Celso Roth, cada um a seu modo, trariam esse efeito.
Falar em título seria exagerado otimismo. Mas o Inter poderia, realisticamente, estabelecer como meta uma vaga na Libertadores - afinal, somente três pontos o separam da quarta posição. A atual situação requer antes de tudo estancar a sangria, parar de perder. Depois alçar-se lenta e seguramente na tabela. Difícil é acertar na escolha de quem comandará esse processo. Como o Colorado não tem um Roger, capaz de simultaneamente revelar jovens e fazê-los jogar, não vai escapar de um nome impactante - Mano Menezes e Celso Roth, cada um a seu modo, trariam esse efeito.
Talvez injusta, mas inevitável
Aquele time inofensivo que se viu contra o pobre Santa Cruz, capaz de ganhar apenas um pontinho em 18 consecutivamente disputados, bem, não dava mais para segurar. E da solução costumeira ninguém escapa, como não escapou Argel. Pode ter sido injusto, mas era inevitável uma forte sacudida no futebol colorado, que talvez devesse ter ido além do técnico. Só há que ter precisão cirúrgica na substituição: assim como três pontos para cima hoje levariam à Libertadores, cinco para baixo significariam a temida Z-4.
Navegando em águas azuis
Nada abala a nau gremista, conduzida com perícia por Roger, nem mesmo quando se aproxima o fim do jogo e o resultado não interessa - o gol salvador acaba saindo. Domingo, o Sport será mais um adversário chato, desgastante, perigoso. Nada comparável à pedreira que o Inter terá no Beira-Rio, em seu primeiro jogo sem Argel: o Palmeiras faz campanha exemplar, tem elenco forte e possui Cuca, o treinador adequado ao seu momento.
Outro desmanche
Desta vez não foi o elenco, desmontado e remontado três vezes nas mãos de Tite. Agora é o próprio Tite que se encarrega de desmanchar a equipe técnica do Corinthians: além dele, o filho Matheus, seu eterno auxiliar Cléber Xavier e o gerente de futebol Edu Gaspar já estão na seleção. Que, a partir de agosto, levará também o preparador físico Fábio Mahseredjian. Mais: o Parque São Jorge e a luxuosa Arena Corinthians foram requisitados para a Olimpíada, devolvendo o clube ao Pacaembu. Será difícil não acusar tantas defecções no desempenho do time.
Pitacos
Meu palpite para a final da Eurocopa revelou-se acertado, minha torcida no jogo, também: vibrei com Portugal e Cristiano Ronaldo, este mostrando, finalmente, que além de ser craque tem sentimentos. *** O Brasil perdera uma Copa e o saudoso Jornal da Tarde (SP) estampou em sua imensa capa apenas uma foto: um menino loiro, quase chorando. *** A versão moderna são as imagens do garotinho português consolando o torcedor francês, após a final de domingo. *** Por enquanto, aparecem apenas duas diferenças - escancaradas - entre Dunga e Tite: simpatia e português correto nas entrevistas.
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