As duas luas

Se há um país latino atolado em uma crise medonha que se arrasta há muitos anos é a Venezuela. Perto dela, a do Brasil é um leve farfalhar de inquietação. Basta dizer que a fronteira com a Colômbia foi aberta para que venezuelanos pudessem comprar comida e remédios. O presidente Nicolás Maduro se mantém no poder graças aos militares e sua temida polícia, que prende os suspeitos de sempre.

 

A Petrobras iniciou um processo de mudanças na área de Comunicação e Marcas da empresa. A estatal passará por uma renovação de sua comunicação interna, externa e de marcas após a revisão do planejamento estratégico da companhia, o que deve ocorrer até o fim de setembro. Tradução: menos verbas, outrora fartas.

O brasileiro comum tem algumas convicções que quase sempre não correspondem à realidade. Uma delas é que não temos terrorismo nem homens-bomba. Não mais. Com a Operação Hashtag, da Polícia Federal, e a prisão de brasileiros que pretendiam parceria com o Estado Islâmico, rugas de preocupação quanto ao futuro são inevitáveis.

Dá para entender por que o governo chinês está preocupado com a economia, embora os níveis do PIB sejam o sonho de consumo de qualquer país, principalmente o Brasil. A migração de indústrias para outros países, especialmente o Vietnã, foi alvo de matéria do The Wall Street Journal. Basicamente, o custo de trabalho na China supera a inflação há anos.

Com o preço que está o quilo do feijão, que varia em torno de R$ 10,00 dependendo onde se compre, aquele apelo de eventos beneficentes cuja entrada exige levar um quilo de alimento não perecível começa a excluir o feijão. É o preço da entrada, digamos. Falta pouco para feijão ser considerado produto de luxo.

A Assembleia Legislativa sediou ontem audiência pública conduzida pelo deputado Adão Villaverde (PT) sobre o reassentamento dos moradores que serão desalojados pelas obras da nova ponte sobre o Guaíba, para as quais o governo federal liberou
R$ 100 milhões. Desde o início do projeto, era sabido que a situação dos moradores era o ponto mais delicado da operação. Muita água ainda vai rolar por baixo da ponte.

Quase um terço (32%) da população on-line dos 21 países entrevistados pelo instituto internacional GfK indica estar sempre preocupada com a segurança e proteção pessoal. No Brasil esse índice dobra (64%). O segundo da lista é a Turquia, com 54%.

Na outra ponta, os que menos se preocupam com a segurança pessoal, estão a Suécia, Alemanha e Holanda. Estes indicadores são vitais para investidores medirem seus riscos e, claro, são muito úteis para a área de segurança pessoal em serviços ou produtos. Business as usual.