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JC Logística

- Publicada em 21 de Julho de 2016 às 21:24

Propina na Sete Brasil seguia a da Petrobras

O ex-presidente da Sete Brasil João Carlos Ferraz afirmou que a divisão das propinas recebidas de estaleiros contratados pela empresa era uma réplica do esquema que já existia na Petrobras. Ele prestou depoimento na semana passada ao juiz federal Sérgio Moro, na 13ª Vara Federal de Curitiba, em acordo de delação premiada acertado com o Ministério Público Federal (MPF) dentro da Operação Lava Jato.
O ex-presidente da Sete Brasil João Carlos Ferraz afirmou que a divisão das propinas recebidas de estaleiros contratados pela empresa era uma réplica do esquema que já existia na Petrobras. Ele prestou depoimento na semana passada ao juiz federal Sérgio Moro, na 13ª Vara Federal de Curitiba, em acordo de delação premiada acertado com o Ministério Público Federal (MPF) dentro da Operação Lava Jato.
A Sete Brasil foi criada pela Petrobras para explorar o petróleo na camada pré-sal. Ferraz presidiu a empresa de 2010 a 2014 e é acusado de ter recebido propina. Ferraz falou sobre a divisão de propinas ao ser indagado por Moro sobre o motivo de os executivos da Petrobras também receberem parte das propinas decorrentes dos contratos firmados pela Sete Brasil.
Segundo Ferraz, o ex-gerente de serviços da Petrobras Pedro Barusco era o responsável por replicar na empresa o esquema de propinas instalado na petrolífera. O ex-presidente da Sete Brasil disse que todos os estaleiros contratados para construir navios-sonda pagavam uma propina de 0,9% do valor do contrato. "Dois terços eram destinados ao Partido dos Trabalhadores (PT), na pessoa de João Vaccari Neto (ex-tesoureiro do partido), e o restante era dividido em duas partes iguais. Uma parte era destinada a pessoas da Petrobras e a outra, para executivos da Sete Brasil", explicou Ferraz.
Ele afirmou não saber os nomes de todos os executivos da Petrobras que recebiam as propinas. Na Sete Brasil, recebiam comissões Ferraz, Barusco e o ex-gerente da área internacional da Petrobras Eduardo Musa. Ferraz disse que recebeu entre US$ 1 milhão e US$ 2 milhões em propinas, que foram pagas através de uma conta no banco Kramer, na Suíça.
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