Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

JC Logística

- Publicada em 13 de Julho de 2016 às 21:56

Para Claudia, 'ninguém investe a fundo perdido'

Presidente da TAM diz que os recursos reforçam caixa em momento de crise

Presidente da TAM diz que os recursos reforçam caixa em momento de crise


LUIZ CARLOS MURAUSKAS/FOLHAPRESS/JC
O aporte da Qatar Airways na Latam dá tranquilidade e liquidez para a empresa em um momento desafiador para o setor aéreo brasileiro, resume a presidente da Latam no Brasil, Claudia Sender. Ela ressalta, no entanto, que o reforço financeiro não reduz a necessidade de a companhia seguir com seu plano para recuperar a rentabilidade das operações.
O aporte da Qatar Airways na Latam dá tranquilidade e liquidez para a empresa em um momento desafiador para o setor aéreo brasileiro, resume a presidente da Latam no Brasil, Claudia Sender. Ela ressalta, no entanto, que o reforço financeiro não reduz a necessidade de a companhia seguir com seu plano para recuperar a rentabilidade das operações.
Por que a Latam fez essa operação com a Qatar Airways?
Claudia Sender - Foi um aporte importante para a Latam. Primeiro, pelo prêmio oferecido. E, segundo, porque acreditamos que é o momento de reforçar o caixa. Apesar de acreditarmos que o pior da crise já passou, toda a região ainda tem um desafio macroeconômico bastante interessante pela frente.
Esse dinheiro tem destinação?
Claudia - Não. Esse capital vem mesmo para reforçar caixa em momento de incerteza na região.
O Brasil ainda tem limite de capital estrangeiro para aéreas. Como isso foi equacionado?
Claudia - A Qatar entra no capital da Latam (que tem sede no Chile). A TAM S.A., que reúne as operações do Brasil, fica com sua estrutura societária inalterada.
A Latam precisa de mais capital, ou esse aporte é suficiente?
Claudia - Esse capital nos dá uma situação de liquidez no longo prazo, mas não diminui o tamanho do desafio que temos no Brasil de retomar a rentabilidade de operações. Ninguém empresta capital a fundo perdido. Tivemos prejuízo de R$ 1,2 bilhão no ano passado no Brasil, e este ano está caminhando para algo igual ou pior. Precisamos, sim, enfrentar o que torna a aviação brasileira menos competitiva para voltarmos a ter rentabilidade.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO