Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

JC Logística

- Publicada em 10 de Julho de 2016 às 21:38

Justiça manda o Bndes abrir contrato para porto cubano

Banco de fomento financiou US$ 682 mi repassados à Odebrecht

Banco de fomento financiou US$ 682 mi repassados à Odebrecht


AFP/JC
A Justiça Federal em Brasília determinou, na semana passada, que o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) forneça cópias do contrato de financiamento do porto de Mariel, em Cuba, ao economista Adolfo Sachsida, cidadão que recorreu para obter os dados. Ele é ligado ao movimento Foro de Brasília, organização que defende o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
A Justiça Federal em Brasília determinou, na semana passada, que o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) forneça cópias do contrato de financiamento do porto de Mariel, em Cuba, ao economista Adolfo Sachsida, cidadão que recorreu para obter os dados. Ele é ligado ao movimento Foro de Brasília, organização que defende o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
O economista recorreu à Justiça Federal em 2014, teve pedido liminar rejeitado, mas a decisão do mérito só foi proferida agora. Na decisão de mérito, o juiz Marcelo Rebello Pinheiro, da 16ª Vara Federal em Brasília, entendeu que os indícios de irregularidades nas operações de financiamento "sobrepõe-se ao dever de sigilo" do contrato.
No pedido, o advogado disse que pretende ter acesso aos dados do financiamento para propor futuras ações populares contra os responsáveis pela obra. As suspeitas sobre irregularidades no contrato de financiamento concedido à empreiteira Odebrecht, para construção do porto de Mariel, são investigadas pelo Ministério Público Federal (MPF). As obras custaram US$ 957 milhões e receberam aporte de US$ 682 milhões do Bndes.
Em maio de 2014, o então presidente do Bndes, Luciano Coutinho, disse que a operação de financiamento foi normal. De acordo com Coutinho, não houve empréstimo ao governo cubano, e sim para uma empresa brasileira, no caso, o Grupo Odebrecht. "É uma operação normal, que passou por todas as aprovações e tem todas as garantias - o governo cubano está honrando os contratos absolutamente em dia", afirmou.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO