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JC Logística

- Publicada em 01 de Julho de 2016 às 15:33

Odebrecht vai fazer caixa com venda de debêntures

O grupo Odebrecht, investigado pela Operação Lava Jato e diante de um processo de reestruturação financeira, anunciou medidas para reforçar o caixa e dar continuidade aos investimentos. A Odebrecht TransPort, companhia de mobilidade urbana, rodovias e de aeroportos, como o Galeão, no Rio de Janeiro, terá um reforço de caixa de R$ 625 milhões com a emissão de papéis e a venda de participações em concessões no Rio e em São Paulo.
O grupo Odebrecht, investigado pela Operação Lava Jato e diante de um processo de reestruturação financeira, anunciou medidas para reforçar o caixa e dar continuidade aos investimentos. A Odebrecht TransPort, companhia de mobilidade urbana, rodovias e de aeroportos, como o Galeão, no Rio de Janeiro, terá um reforço de caixa de R$ 625 milhões com a emissão de papéis e a venda de participações em concessões no Rio e em São Paulo.
A Odebrecht TransPort vai emitir debêntures privadas no valor de R$ 350 milhões. A operação, ainda em fase de avaliação por parte do conselho de administração, terá um prazo de cinco anos. Ainda não há uma data para a emissão.
A companhia informou ainda que a subsidiária Odebrecht Rodovias acertou com a CCR a venda de sua fatia de 33,3% na concessionária ViaRio, no Rio de Janeiro. A CCR já tem 33,3% do consórcio ao lado da Invepar (controlada pelos fundos de pensão das estatais), com outros 33,3%. A via expressa, que será inaugurada nos próximos dias, liga a Barra da Tijuca a Deodoro e conecta as maiores instalações dos Jogos Olímpicos, como a Vila dos Atletas, o Parque Olímpico e o Parque Radical.
A Odebrecht também recebeu da CCR uma proposta por sua fatia de 15% na ViaQuatro - a concessionária da Linha 4 Amarela de metrô em São Paulo, que liga o Centro à zona Oeste. Até então, a CCR tinha 60% da ViaQuatro, ao lado da RuasInvest (com 15%) e Mitsui (10%). A venda da Via Rio e da ViaQuatro vão reforçar o caixa do grupo em R$ 275 milhões.
Em comunicado, o diretor financeiro da Odebrecht TransPort, Marcelo Felberg, disse que "a crise econômica e a forte retração do crédito disponível para financiar projetos obrigaram a reavaliação das opções estratégicas associadas à alocação de capital e diversidade de negócios". Assim, o "foco", acrescentou, "será nos projetos em carteira com controle acionário ou participação significativa".
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