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Empresas & Negócios

- Publicada em 19 de Julho de 2016 às 13:50

Crise? Esta é a hora de empreender

Em tempos de crise, buscar novas soluções para problemas comuns é uma grande oportunidade para gerar novas empresas e novos negócios. Muitos dos serviços que mais crescem no mercado, tais como Uber ou aplicativos para chamar táxis on-line, por exemplo, surgiram de ideias simples para resolver problemas comuns dos seus criadores.
Em tempos de crise, buscar novas soluções para problemas comuns é uma grande oportunidade para gerar novas empresas e novos negócios. Muitos dos serviços que mais crescem no mercado, tais como Uber ou aplicativos para chamar táxis on-line, por exemplo, surgiram de ideias simples para resolver problemas comuns dos seus criadores.
Se você perceber um problema no dia a dia e não há nenhuma empresa que busque solucionar esta dificuldade, empreenda. As maiores ideias nascem em situações de necessidade, e assim surgem as novas empresas. O cenário atual brasileiro é um mar infinito de oportunidades para novos empreendedores. Se há a desconfiança pela instabilidade do mercado, há também a grande margem de crescimento de empresas com estruturas enxutas e que podem se moldar adaptando-se aos desafios.
Os food trucks, nova febre da gastronomia, são um exemplo de empresas prontas para inovar. A partir de uma ideia comum - a gastronomia de rua - centenas de novos empreendedores investem em uma ideia versátil e prática. O conceito dos food trucks transcende o ponto fixo de venda de alimentos. Com ele, em poucos minutos, uma estrutura completa pode se deslocar de um evento a outro. Trata-se de um encontro de ideias da alta gastronomia com as barracas de comércio de alimentos ambulantes.
Este modelo de empreendimento, assim como as demais micro e pequenas empresas, é fundamental para a economia brasileira. Juntas, as nove milhões de empresas nesta categoria representam 27% do PIB nacional, e muitas apresentam crescimentos, apesar da recessão pela qual passa a nossa economia.
Há nesta categoria de empresas uma versatilidade que jamais seria possível em um negócio de médio ou grande porte. Essa possibilidade de se adaptar às crises torna este tipo de negócio fundamental para a recuperação da economia brasileira.
São estas empresas as principais geradoras de riquezas no comércio brasileiro, uma vez que respondem por 53,4% do PIB deste setor. Na indústria, estas empresas representam 22,5% do PIB, valor muito próximo do produzido pelas médias empresas, que, juntas, são responsáveis por outros 24,5% do PIB do setor, de acordo com o Sebrae.
Hoje, as empresas que mais crescem são as que possuem ideias simples e estruturas prontas para inovar. Mas tão importante quanto criar algo novo é proteger essa nova forma de fazer as coisas. Patentear produtos exclusivos ou registrar marcas, em um universo cheio de concorrentes, são atitudes imprescindíveis para garantir o sucesso do projeto. Com a concorrência no mercado, de nada adianta lançar um produto ou um serviço sem diferenciais que o tornem único, assim como não basta ter uma boa ideia sem protegê-la de piratarias e imitações.
Registrar uma patente ou uma marca é proteger uma ideia. É trabalhar em um conceito único para a sua empresa e construir uma experiência em cima dela. Nesta linha, muitos empreendimentos deram muito certo. No início deste mês, vimos o UFC comercializar os seus direitos por US$ 4 bilhões (cerca de R$ 13 bilhões na cotação atual). Uma cifra que chama ainda mais a atenção se compararmos que, em 2001, a franquia foi adquirida por US$ 2 milhões de dólares. Um crescimento que pode ser traduzido pela experiência desenvolvida em torno do UFC. Trata-se de um fenômeno global que pode ser visto como um grande case de gestão de marca e de desenvolvimento de valor agregado ao produto. Com um trabalho bem feito na última década, além de ampliar o seu valor comercial, o UFC adquiriu adeptos em todo o mundo. Hoje, mais de 1 bilhão de espectadores assistem às lutas apenas no sistema pay per view.
A partir do UFC, podemos depreender uma série de inspirações para os trabalhos em micro e pequenas empresas. A principal delas é a de que devemos apostar em uma ideia e investir no crescimento dela. Uma forma inovadora de fazer algo que muitas pessoas já fizeram pode dar certo. Uma nova maneira de exibir um produto ou de resolver um problema tem tudo para dar certo. Se a crise lhe trouxe limões, transforme-os em uma limonada. O caminho para o sucesso do empreendedorismo inclui o desenvolvimento de uma boa ideia, associada ao trabalho para consolidar o conceito e a versatilidade para superar adversidades.
Presidente do Grupo Marpa
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