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Política

- Publicada em 29 de Junho de 2016 às 18:07

Ação contra Cunha deve ser votada na CCJ no dia 12

Relator Marcos Rogério estaria impedido de atuar no processo

Relator Marcos Rogério estaria impedido de atuar no processo


MARCELO CAMARGO/ABR/JC
Relator do recurso em que o presidente da Câmara afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pede a anulação de seu processo de cassação, o deputado federal Ronaldo Fonseca (Pros-DF) afirmou ontem que não terá a irresponsabilidade de "jogar no lixo" o trabalho do Conselho de Ética, mas afirmou ver três pontos "contundentes" e "nevrálgicos" na argumentação de Cunha.
Relator do recurso em que o presidente da Câmara afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pede a anulação de seu processo de cassação, o deputado federal Ronaldo Fonseca (Pros-DF) afirmou ontem que não terá a irresponsabilidade de "jogar no lixo" o trabalho do Conselho de Ética, mas afirmou ver três pontos "contundentes" e "nevrálgicos" na argumentação de Cunha.
Fonseca disse que entregará seu relatório na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) até a próxima terça-feira, o que levará a CCJ a votar o caso, possivelmente, no dia 12.
O deputado do Pros é evangélico da Assembleia de Deus, a mesma igreja de Cunha, e já fez críticas públicas ao trabalho do Conselho de Ética. Mas afirma que fará um relatório isento e livre de pressões políticas.
Fonseca disse ver como ponto mais contundente do recurso de Cunha a afirmação de que o relator da cassação, Marcos Rogério (DEM-RO), estaria impedido por ter trocado o PDT por um partido que apoiou a eleição do peemedebista.
À reportagem, Fonseca adicionou mais dois pontos que considera "contundentes" e "nevrálgicos": o aditamento da acusação contra Cunha durante o processo sem obedecimento ao direito à ampla defesa e uma suposta condução antirregimental da votação em que o Conselho aprovou por 11 votos a nove a recomendação da cassação de Cunha.
"Do relatório enxerguei três pontos que vão merecer uma atenção maior. São os pontos mais nevrálgicos. De todos os 16 pontos, os mais contundentes que existem são esses três", afirmou, ressaltando que não iria adiantar sua posição sobre eles.
Se a CCJ não anular a decisão do Conselho de Ética, o caso de Cunha pode ser votado pelo plenário da Câmara no dia 19 ou 20 de julho. O peemedebista só perde o mandato caso essa seja a posição de pelo menos 257 dos seus 512 colegas.
Réu em dois processos do petrolão, Cunha foi afastado da presidência da Câmara e do mandato em 5 de maio por decisão unânime do STF.
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