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Governo interino

- Publicada em 28 de Junho de 2016 às 19:00

Planalto não teme investigação, afirma ministro

Moraes busca integração

Moraes busca integração


ANTÔNIO CRUZ/ABR/JC
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, negou ontem, em São Paulo, que o governo esteja preocupado com uma possível delação do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com quem o presidente interino Michel Temer (PMDB) se reuniu na noite de domingo passado. Segundo o ministro, o governo não teme nenhuma investigação.
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, negou ontem, em São Paulo, que o governo esteja preocupado com uma possível delação do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com quem o presidente interino Michel Temer (PMDB) se reuniu na noite de domingo passado. Segundo o ministro, o governo não teme nenhuma investigação.
"O governo do presidente Michel Temer não tem nenhum temor em relação a nenhuma investigação, Lava Jato, Zelotes. Tanto é que a ordem e a determinação do presidente Michel Temer, desde o primeiro dia em que eu assumi, desde 12 de maio, foi dar o total apoio à Polícia Federal, verificar o que a integração com as polícias estaduais, PF precisa, e se precisaria mais em recursos humanos, em apoio para que possamos aprofundar todo tipo de investigação", disse o ministro a jornalistas após assinatura de acordos com o governo de São Paulo para cooperação técnica durante a Olimpíada.
Ao comentar a Operação Custo Brasil, deflagrada em São Paulo na semana passada como um desmembramento da Lava Jato, Moraes disse que o ideal era que a operação se concentrasse em Curitiba, origem da Lava Jato.
"Para nós, no Ministério da Justiça seria melhor a investigação centralizada." Segundo o ministro da Justiça, o desmembramento implica a indicação de outro juiz, outro procurador da República, entre outras medidas.

P-Sol questiona encontro de Michel Temer com Cunha

Deputados federais do P-Sol elaboraram ontem um requerimento de informação questionando o governo sobre o encontro do presidente interino Michel Temer (PMDB) com o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O requerimento, que deve ser respondido em até 30 dias - prorrogáveis por mais 30 -, sob pena de crime de responsabilidade, é endereçado ao ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), da Secretaria de Governo.
Os deputados protocolaram o documento na Secretaria-Geral da Mesa ontem. Agora, o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), deve assinar uma autorização para que o requerimento siga para o ministro. Temer recebeu Cunha na noite de domingo no Palácio do Jaburu. O encontro não estava na agenda oficial do presidente interino. Quando foi divulgada a informação do encontro entre os dois, a equipe do presidente interino confirmou. Cunha, porém, nega.