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Política

- Publicada em 20 de Junho de 2016 às 18:23

Professores da Ufrgs manifestam repúdio à prisão de jornalista

Professores do curso de Jornalismo da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação (Fabico) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) emitiram ontem uma nota de repúdio à prisão do repórter do Jornal Já Matheus Chaparini, na quarta-feira passada. O jornalista foi preso, junto com outras nove pessoas, durante repressão policial à ocupação de alunos da rede estadual de ensino ao prédio da secretaria da Fazenda (Sefaz), na quarta-feira passada.
Professores do curso de Jornalismo da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação (Fabico) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) emitiram ontem uma nota de repúdio à prisão do repórter do Jornal Já Matheus Chaparini, na quarta-feira passada. O jornalista foi preso, junto com outras nove pessoas, durante repressão policial à ocupação de alunos da rede estadual de ensino ao prédio da secretaria da Fazenda (Sefaz), na quarta-feira passada.
Chaparini também foi acusado por dano ao patrimônio, resistência, associação criminosa, esbulho possessório, corrupção de menores e crime contra organização de trabalho.
Na nota, os professores solicitam que o governo do Estado "investigue as irregularidades ocorridas em termos de limitação ao trabalho da imprensa", além de exigir que sejam retiradas as acusações contra o jornalista.
Na manhã de ontem, outro caso de prisão de jornalista mobilizou profissionais da imprensa, desta vez em Minas Gerais. A repórter da Rádio Inconfidência Verônica Pimenta foi detida e conduzida a uma delegacia, por policiais militares, quando cobria o despejo de moradores das ocupações Maria Vitória e Maria Guerreira, no bairro Venda Nova, em Belo Horizonte. Uma nota divulgada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais afirma que o fato "não foi um ato isolado, ele se soma a outras ações arbitrárias e violentas cometidas contra os jornalistas nos últimos meses".
A Polícia Militar de Minas Gerais também emitiu um posicionamento no qual afirma que "a jornalista Verônica Teodora Pimenta adentrou no local da invasão, desrespeitando o perímetro de segurança delimitado por barreiras e viaturas e, ao ser abordada no perímetro de isolamento, negou-se a se identificar, sair do local e retornar ao perímetro de segurança. A jornalista foi reiteradamente convidada a sair espontaneamente do local, o que não foi obedecido, sendo necessária a retirada da jornalista do local pelos policiais militares".
 
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