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Política

- Publicada em 14 de Junho de 2016 às 16:21

Banco Central multa casal Cunha em R$ 1,13 milhão por contas não declaradas no exterior

 Eduardo Cunha e sua mulher, Cláudia Cruz, são penalizados

Eduardo Cunha e sua mulher, Cláudia Cruz, são penalizados


EVARISTO SA/AFP/JC
O Banco Central encaminhará, nesta terça-feira, um relatório conclusivo à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Conselho de Ética no qual diz que o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e sua mulher, Cláudia Cruz, mantinham contas não declaradas no exterior entre 2007 e 2014.
O Banco Central encaminhará, nesta terça-feira, um relatório conclusivo à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Conselho de Ética no qual diz que o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e sua mulher, Cláudia Cruz, mantinham contas não declaradas no exterior entre 2007 e 2014.
O documento, que será remetido ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à 13ª Vara Federal de Curitiba, conclui que eles cometeram irregularidades e cobra multa do casal, sendo R$ 1 milhão contra o deputado afastado, pelo período de 2007 a 2014, e outros R$ 132.486,55 de Cláudia, por contas mantidas entre 2009 e 2011.
No final de maio, o Ministério Público (MP) da Suíça confirmou que as contas pertencem ao peemedebista. Segundo o Ministério Público, elas encontram-se bloqueadas à espera de uma condenação definitiva das autoridades brasileiras para devolver o dinheiro sequestrado ao País.
Na semana passada, o ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), liberou para julgamento pelo plenário da Corte a denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no inquérito que investiga as contas na Suíça mantidas por Cunha.
Ele é acusado pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Ainda não há data para o julgamento. Caso a denúncia seja aceita, ele passa à condição de réu.
Aliados têm defendido a tese da renúncia para facilitar a salvação de seu mandato. A manutenção de contas no exterior ensejou a abertura do processo de cassação por quebra de decoro contra o parlamentar. A força-tarefa da Operação Lava Jato avalia que esse era um dos caminhos usados pelo peemedebista para mascarar o recebimento de propina.
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