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Repórter Brasília

- Publicada em 08 de Junho de 2016 às 17:28

Crise de confiança

A maçaroca de interesses em torno da medicina faz com que as pessoas deixem de confiar na área. A avaliação é do presidente da Associação Médica de Brasília (AMB), Luciano Carvalho. De acordo com ele, alguns anos atrás quem estava interessado em promover a saúde eram as pessoas que trabalhavam com a saúde. Hoje em dia, as coisas mudaram: são seguradoras, indústrias farmacêuticas, indústrias de insumos, situação de bem-estar, entre outras, que transitam no segmento. Para melhorar o cenário, só com melhoras na saúde pública. "Saúde não tem preço, tem custo. É preciso repensar de como e que modelos adotar para se equilibrar a possibilidade de financiamento da saúde como é que o estado pode oferecer, o que a pessoa pode ter", acentuou. A saída para a saúde "é a cultura, ensino e educação".
A maçaroca de interesses em torno da medicina faz com que as pessoas deixem de confiar na área. A avaliação é do presidente da Associação Médica de Brasília (AMB), Luciano Carvalho. De acordo com ele, alguns anos atrás quem estava interessado em promover a saúde eram as pessoas que trabalhavam com a saúde. Hoje em dia, as coisas mudaram: são seguradoras, indústrias farmacêuticas, indústrias de insumos, situação de bem-estar, entre outras, que transitam no segmento. Para melhorar o cenário, só com melhoras na saúde pública. "Saúde não tem preço, tem custo. É preciso repensar de como e que modelos adotar para se equilibrar a possibilidade de financiamento da saúde como é que o estado pode oferecer, o que a pessoa pode ter", acentuou. A saída para a saúde "é a cultura, ensino e educação".
Caixa preta
Outro fator para essa "crise de confiança" da saúde seria a falta de transparência, tanto do setor público quanto do privado. "O acesso é uma caixa preta, faltam regras claras para entrar no sistema. Tanto que quando as pessoas entram, não reclamam, saem satisfeitas", disse o deputado federal Carlos Gomes (PRB), membro da Comissão de Seguridade Social e Família. Ele aponta que essa "caixa preta" gera frustração nos usuários dos sistemas público e privado e que a desconfiança só vai ser superada com regras mais claras.
Preço da passagem
Mesmo com o mundo caindo ao redor deles, os parlamentares encontraram tempo para discutir assuntos aéreos. O presidente interino Michel Temer (PMDB) cortou as viagens e o fornecimento de alimentos para o Palácio da Alvorada, atingindo diretamente a presidente afastada Dilma Rousseff (PT). A discussão foi sobre aviação. "Se a ex-presidente Dilma quer viajar, fazer roteiro de campanha para dizer que é contra o golpe - quando ela diz que é contra o golpe, ela está, simplesmente, ofendendo o Supremo Tribunal Federal -, ela que o faça com o dinheiro que eles roubaram, e eles devem ter muito dinheiro guardado. Paguem o avião com o dinheiro do PT, não vai pegar avião da Força Aérea Brasileira para sair fazendo roteiro", disse o deputado Mauro Pereira (PMDB).
Todos usam
Lembrando outras autoridades que usam a FAB para se deslocar pelo País, o deputado federal Dionilso Marcon (PT) afirmou que são dois pesos e duas medidas. "Para os inimigos, o rigor da lei, para os amigos sempre há jeito. Temos um presidente da Câmara afastado, que tem todos os direitos de ir onde bem queira, e temos outro meio-presidente, que não sei onde está, o Waldir Maranhão (PP-MA), que anda com avião da FAB. A Constituição garante a Dilma o direito de se deslocar para onde quiser."
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