A presidente da República afastada, Dilma Rousseff, voltou para a capital federal na noite deste sábado (4), após passar dois dias em Porto Alegre. Ela desembarcou em Brasília por volta das 21 horas, de acordo com assessores.
Nos dois eventos, Dilma criticou o parecer elaborado pela Casa Civil que restringe seu direito de usar aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB). Conforme o parecer, ela só poderá voar para o Rio Grande do Sul, onde mora sua família. Dilma disse que a decisão é "um escândalo" e que não pretende deixar de viajar pelo Brasil. Hoje, ela usou as redes sociais para reafirmar sua indignação.
A presidente afastada não teve agenda oficial neste sábado em Porto Alegre. Ela aproveitou o dia para visitar a filha e os netos. Mesmo assim, publicou nas redes sociais uma resposta à denúncia publicada pela revista IstoÉ. A matéria diz que o empreiteiro Marcelo Odebrecht, em acordo de confidencialidade com a Operação Lava Jato, afirmou que a petista teria pedido uma doação de R$ 12 milhões para sua campanha eleitoral em 2014, que não foi declarada à Justiça.
A petista classificou a denúncia de "mentirosa e infundada". Na resposta de Dilma, ela informa que "jamais intercedeu pessoalmente junto a qualquer pessoa ou empresário buscando benefícios financeiros para si ou para qualquer pessoa". E garante que "irá tomar as medidas judiciais cabíveis para reparar os danos provocados pelas infâmias lançadas contra si" e que "se mantém firme porque sabe que não há nada que possa incriminá-la".