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Política

- Publicada em 03 de Junho de 2016 às 20:38

Líderes do Centrão chamam de 'idiotice' e 'absurdo' declarações de ministro

Agência Estado
Líderes do chamado "Centrão" da Câmara dos Deputados reagiram com indignação nesta sexta-feira (3), às declarações do novo ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Torquato Jardim. Em entrevista concedida em 18 de maio, em Teresina (PI), o ministro afirmou que o Centrão, formado por cerca de 300 deputados de 13 partidos, foi montado "em nome da corrupção e da safadeza".
Líderes do chamado "Centrão" da Câmara dos Deputados reagiram com indignação nesta sexta-feira (3), às declarações do novo ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Torquato Jardim. Em entrevista concedida em 18 de maio, em Teresina (PI), o ministro afirmou que o Centrão, formado por cerca de 300 deputados de 13 partidos, foi montado "em nome da corrupção e da safadeza".
"Prefiro ficar calado do que responder idiotice. Idiotice não se responde", afirmou o líder do PTB, deputado Jovair Arantes (GO), um dos principais articuladores do Centrão. Para o parlamentar goiano, o novo ministro tem o dever de explicar sua declaração. "Temos certeza que fazemos política da melhor qualidade, centrada na responsabilidade ética e democrática", disse.
Para o líder do PSD na Câmara, deputado Rogério Rosso (DF), a declaração do novo ministro da Transparência é um "absurdo". "Trata-se de uma acusação gravíssima que, caso tenha ocorrido, ele precisará provar o que disse", afirmou. O parlamentar disse que irá entrar em contato com os outros líderes do Centrão para tirar uma posição conjunta "desse absurdo".
Assim como Rosso e Jovair, outros líderes do Centrão reagiram com surpresa à declaração de Jardim e pediram um tempo para se pronunciarem oficialmente. Em reservado, contudo, já avaliam que o novo ministro da Transparência não tem condições de permanecer no cargo, que assumiu nessa quinta-feira, 2. Eles dizem não poder defender ainda publicamente enquanto não tirarem uma posição oficial.
Caso Jardim seja demitido, será o segundo titular do mesmo ministério a sair do governo em uma semana. Na última segunda-feira, 30, Fabiano Silveira pediu demissão do cargo de ministro da Transparência, após divulgação de áudio em que orienta o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a como agir em relação às investigações da Operação Lava Jato.
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