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Política

- Publicada em 02 de Junho de 2016 às 22:11

Gilmar Mendes autoriza inquérito contra Aécio

 Presidente do PSDB, Aécio Neves terá que depor em até 90 dias

Presidente do PSDB, Aécio Neves terá que depor em até 90 dias


EVARISTO SA/AFP/JC
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes autorizou o prosseguimento do inquérito aberto para apurar a suposta participação do presidente do PSDB, senador mineiro Aécio Neves, num esquema de corrupção em Furnas. Com isso, serão executadas as diligências requeridas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), como o depoimento do senador em 90 dias.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes autorizou o prosseguimento do inquérito aberto para apurar a suposta participação do presidente do PSDB, senador mineiro Aécio Neves, num esquema de corrupção em Furnas. Com isso, serão executadas as diligências requeridas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), como o depoimento do senador em 90 dias.
A linha de investigação requerida pela Procuradoria chegou ao Supremo no início do mês e foi autorizada por Mendes. Após explicações apresentadas pela defesa do parlamentar, o ministro suspendeu a coleta de provas e decidiu pedir que a PGR reavaliasse o caso diante das explicações apresentadas pela defesa de Aécio. Os advogados do parlamentar disseram ao STF que não há elementos novos sobre o episódio que justifiquem a abertura do inquérito.
Agora, Mendes afirmou que o "despacho não afirmou que os esclarecimentos prestados pelo investigado eram suficientes". E "assegurou a prerrogativa do Ministério Público de formar sua opinião".
Segundo a PGR, o pedido de inquérito teve como base a delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral (ex-PT-MS), mas também contou com informações prestadas pelo doleiro Alberto Youssef, um dos primeiros delatores da Lava Jato. A investigação apura crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Youssef relatou que ouviu dizer que Aécio recebia valores, por intermédio de sua irmã, da empresa Bauruense, contratada por Furnas.
Segundo a defesa do tucano, "o único elemento novo seria o depoimento de Delcídio. Sustenta, no entanto, que as declarações do colaborador não forneceram nenhum acréscimo relevante".
Ao STF, a defesa de Aécio disse que "o Tribunal de Contas da União realizou auditoria nos contratos de terceirização da companhia, não tendo constatado indícios de desvio" e afirmou que "tinha por função institucional manter contato com a diretoria de Furnas, sem que isso representasse conduta ilícita". "No que concerne à factoring ligada a sua irmã, esclarece que a empresa foi aberta em 1993 e encerrou as atividades em 1999, e não em 2010, como afirmado. Ou seja, nem estaria em atividade na época dos fatos."
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