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Impeachment

- Publicada em 01 de Junho de 2016 às 20:05

Tribunal de Contas da União dá prazo para Dilma Rousseff explicar gastos em 2015

O Tribunal de Contas da União (TCU) deverá abrir prazo para que a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) explique os indícios de irregularidades cometidas na gestão das contas federais ao longo de 2015, entre elas as chamadas pedaladas fiscais, que basearam boa parte dos argumentos do Congresso Nacional pela aprovação do processo de impeachment. O prazo para o contraditório de Dilma deverá ser de 30 dias, como ocorreu no ano passado. A previsão é de que o processo seja votado no próximo dia 16 pelo ministro relator, José Múcio, a partir de um parecer da Secretaria de Macroavaliação Governamental do tribunal, que reúne as irregularidades e recomenda a sua rejeição. Seguindo a orientação da unidade técnica e do Ministério Público de Contas junto ao TCU, o plenário da Corte reprovou, por unanimidade, as contas de 2014. Como o processo de 2015 apresenta praticamente a continuidade de atos considerados irregulares no ano anterior, será difícil o governo convencer o plenário do tribunal a mudar de ideia. As dívidas com bancos públicos foram consideradas pelo TCU como crimes fiscais.
O Tribunal de Contas da União (TCU) deverá abrir prazo para que a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) explique os indícios de irregularidades cometidas na gestão das contas federais ao longo de 2015, entre elas as chamadas pedaladas fiscais, que basearam boa parte dos argumentos do Congresso Nacional pela aprovação do processo de impeachment. O prazo para o contraditório de Dilma deverá ser de 30 dias, como ocorreu no ano passado. A previsão é de que o processo seja votado no próximo dia 16 pelo ministro relator, José Múcio, a partir de um parecer da Secretaria de Macroavaliação Governamental do tribunal, que reúne as irregularidades e recomenda a sua rejeição. Seguindo a orientação da unidade técnica e do Ministério Público de Contas junto ao TCU, o plenário da Corte reprovou, por unanimidade, as contas de 2014. Como o processo de 2015 apresenta praticamente a continuidade de atos considerados irregulares no ano anterior, será difícil o governo convencer o plenário do tribunal a mudar de ideia. As dívidas com bancos públicos foram consideradas pelo TCU como crimes fiscais.

Presidente afastada participa de marcha das mulheres

A presidente afastada Dilma Rousseff (PT) participará, hoje, no Rio de Janeiro, da "Marcha das Mulheres pela Democracia e Cultura contra o Golpe", às 16h. A organização do evento afirma que as manifestantes irão às ruas para lutar pelos direitos das mulheres e defender o mandato da petista.
Ao lado da ex-ministra Eleonora Menicucci, Dilma escolheu ontem justamente falar de políticas para mulheres, inclusive o combate à violência contra a mulher, em seu bate-papo do Facebook. O tema voltou à tona após o estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos no Rio de Janeiro. Na terça-feira, o presidente interino Michel Temer (PMDB) anunciou, em reunião com secretários de Segurança dos estados e com o ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, a criação de um órgão para coordenar os trabalhos de combate à violência contra a mulher. Em sua conversa com internautas, a presidente afastada afirmou que o programa de Temer é um retrocesso, que volta aos anos 1980.
Amanhã, Dilma participa, em Porto Alegre, do "Ato contra o golpe e em defesa da democracia", organizado pela Frente Brasil Popular e marcado para as 17h30min, na Esquina Democrática.