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Opinião

- Publicada em 28 de Junho de 2016 às 16:18

Uma nova consciência para Porto Alegre

Nesta quarta-feira (29), fecham cinco meses desde o aterrorizante temporal de janeiro, que provocou a derrubada de cerca de 2 mil árvores em Porto Alegre. Houve a paralisação de vias, emergências hospitalares foram destruídas e vários bairros ficaram sem energia elétrica e água. Sob a batuta do vice-prefeito Sebastião Melo (PMDB), todas os órgãos do município trabalharam dia e noite, retornando a cidade à situação de normalidade em poucos dias.
Nesta quarta-feira (29), fecham cinco meses desde o aterrorizante temporal de janeiro, que provocou a derrubada de cerca de 2 mil árvores em Porto Alegre. Houve a paralisação de vias, emergências hospitalares foram destruídas e vários bairros ficaram sem energia elétrica e água. Sob a batuta do vice-prefeito Sebastião Melo (PMDB), todas os órgãos do município trabalharam dia e noite, retornando a cidade à situação de normalidade em poucos dias.
Na ocasião, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) anunciava que, primeiro, recuperaria os vegetais danificados e, então, plantaria novas árvores entre maio e agosto, período indicado para o melhor desenvolvimento das mudas. Isto foi incompreendido por muitos, mas mostrando responsabilidade técnica e fiscal - pois a falta de planejamento provocaria a perda dos novos vegetais - a Smam iniciou neste mês o replantio. O piloto do projeto foi a Praça Estado de Israel, no Menino Deus, uma das áreas mais atingidas pelo temporal, contando com a parceria de dezenas de voluntários. Já de forma sistemática, começamos no último dia 20 a colocação de 3 mil mudas na Capital, partindo do canteiro da avenida José Bonifácio, com espécies escolhidas a partir do Plano Diretor de Arborização Urbana. Hoje, marcando os 150 dias desde o evento climático, começamos a atuar nos parques, iniciando no Harmonia.
Esta ação de reposição, que deve ser concluída até o fim do ano, só terá sucesso se a população também fizer sua parte, auxiliando no cuidado das mudas e evitando o plantio em locais não adequados, principalmente de espécies que não se adaptam ao nosso clima. Precisamos da conscientização da população quanto às mudanças climáticas. Sua participação na construção de políticas públicas será essencial para o desenvolvimento de uma cidade cada vez mais sustentável e resistente às eventualidades da natureza.
Secretário municipal do Meio Ambiente e ex-secretário municipal do Meio Ambiente
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