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Opinião

- Publicada em 27 de Junho de 2016 às 15:11

Reino Unido: menos governo, mais liberdade

A União Europeia surgiu como bloco econômico e esforço de integração para a pacificação de um continente historicamente deflagrado. Com o gradativo desvirtuamento dos objetivos iniciais, o mundo presencia uma lição de como o excesso de burocracia, regulamentação central e regulação estatal podem levar um bloco a desintegrar-se. A decisão do Reino Unido pela saída da UE é reflexo de um novo tempo, em que a população britânica não mais aceita a burocratização de um poder continental descolado da realidade local. Essa tendência já se manifesta em outras nações. Enquanto a UE foi um bloco de interesse majoritariamente econômico, visando à liberdade de circulação de pessoas, bens e serviços, navegava de vento em popa. Mas, à medida que crescia em associados e, sobretudo, em inchaço da máquina e excesso de regulação, abandonava o papel de promotora da liberdade e constituía-se em um mecanismo de intervenção supraestatal. Um projeto para unir países soberanos economicamente e garantir a paz tornou-se uma burocracia que constrange e, por vezes, subjuga nações a interesses ditos coletivos.
A União Europeia surgiu como bloco econômico e esforço de integração para a pacificação de um continente historicamente deflagrado. Com o gradativo desvirtuamento dos objetivos iniciais, o mundo presencia uma lição de como o excesso de burocracia, regulamentação central e regulação estatal podem levar um bloco a desintegrar-se. A decisão do Reino Unido pela saída da UE é reflexo de um novo tempo, em que a população britânica não mais aceita a burocratização de um poder continental descolado da realidade local. Essa tendência já se manifesta em outras nações. Enquanto a UE foi um bloco de interesse majoritariamente econômico, visando à liberdade de circulação de pessoas, bens e serviços, navegava de vento em popa. Mas, à medida que crescia em associados e, sobretudo, em inchaço da máquina e excesso de regulação, abandonava o papel de promotora da liberdade e constituía-se em um mecanismo de intervenção supraestatal. Um projeto para unir países soberanos economicamente e garantir a paz tornou-se uma burocracia que constrange e, por vezes, subjuga nações a interesses ditos coletivos.
O resultado é o sentimento popular e individual de perda de liberdade e paz. Fica a lição de que entidades governamentais, inclusive supranacionais, devem estar a serviço do povo e das nações, não estes últimos a serviço das determinações burocráticas e subjugados a interesses de políticos de gabinete. O Velho Mundo está, em pleno século XXI, provando-nos que a paz e a prosperidade por que tanto lutaram na história depende de governos limitados, eficientes no que são necessários e ausentes onde não devem meter-se. A insatisfação britânica com a organização político-burocrática em que a União Europeia se tornou pode resultar em vantagens econômicas para todos. A Europa prova que ninguém é velho demais para aprender uma lição que é nova apenas no momento histórico em que ocorre. Menos governo, mais liberdade.
Deputado estadual (PP) e cientista político
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