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Opinião

- Publicada em 15 de Junho de 2016 às 16:27

Intolerância não é o caminho

Paulo Franquilin
Um atentado que resultou na morte de 49 pessoas - além, do autor - na boate Pulse, nos Estados Unidos, mostrou a face cruel da intolerância à opção sexual do público que frequentava aquela casa noturna, tendo ainda mais 53 pessoas feridas por ação de um extremista que não aceitava que outros pensassem e agissem diferente dele.
Um atentado que resultou na morte de 49 pessoas - além, do autor - na boate Pulse, nos Estados Unidos, mostrou a face cruel da intolerância à opção sexual do público que frequentava aquela casa noturna, tendo ainda mais 53 pessoas feridas por ação de um extremista que não aceitava que outros pensassem e agissem diferente dele.
A liberdade sexual sempre existiu e sempre existirá, pois cada um é livre para escolher de que forma pretende relacionar-se com as outras pessoas, sejam do sexo oposto ou do mesmo sexo, pois somos livres para isso, com respeito mútuo entre todos.
Na Alemanha nazista os homossexuais foram perseguidos e exterminados, assim como outros grupos minoritários, pelo entendimento de que seriam nocivos à sociedade ariana, sendo necessário acabar com os integrantes desses grupos. Outros países também não aceitam a homossexualidade, com perseguição aberta aos homens e mulheres que tenham opção sexual pelo mesmo sexo, enquanto que noutros países, entre eles o Brasil, onde a intolerância é velada, com inúmeras mortes de homossexuais em ações violentas. A educação sexual deve iniciar na família, mostrando às crianças, de forma adequada à idade, com paciência e clareza, para não confundir sexualidade com obscenidade, enquanto que na escola o assunto deve ser abordado mostrando e não impondo o que escolher nesta temática.
Um fato recente, envolvendo um soldado da Brigada Militar, mostrou que o entendimento e o respeito à opção sexual é o caminho para uma sociedade melhor, pois quando negamos direitos a um ser humano estamos violando a vida, mostrando que não entendemos o outro.
Opção sexual não é imposta, nem evitada, acontece naturalmente na vida num determinado momento, independentemente da vontade de terceiros. Portanto, ações como a ocorrida em Orlando simplesmente mostram que o ódio ao diferente não é o caminho para resolvermos as questões envolvendo a sexualidade humana.
Tenente-coronel da BM, jornalista e escritor
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