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Opinião

- Publicada em 03 de Junho de 2016 às 17:01

Estupro ou orgia?

Paulo Franquilin
O crime bárbaro exposto em todos os lares brasileiros em que uma menina de 16 anos que foi estuprada por 33 homens chocou todo o País, principalmente pela divulgação de um vídeo do estupro coletivo.
O crime bárbaro exposto em todos os lares brasileiros em que uma menina de 16 anos que foi estuprada por 33 homens chocou todo o País, principalmente pela divulgação de um vídeo do estupro coletivo.
Os fatos, segundo a menina, ocorreram depois de um baile funk na comunidade onde morava, quando após fazer sexo com seu namorado, chegaram outros homens, os quais a agarraram e revezaram-se no estupro, deixando-a desacordada e nua.
Quando acordou, foi para sua casa e não denunciou o crime por medo de ser morta pelos traficantes, ficando em sua casa sem falar nada para sua família. Depois da exposição do vídeo, sua família denunciou os estupradores, iniciando a divulgação dos fatos pela mídia, surgindo outros vídeos e áudios dizendo que a menina era acostumada a participar de orgias sexuais em sua comunidade, inclusive pedindo cada vez mais homens para fazerem sexo com ela. A sociedade não pode se deixar levar por preconceitos que incluem a ideia de que as mulheres estupradas são responsáveis pelos estupros por provocarem os homens com suas atitudes e vestimentas, enquanto de outro lado vem o discurso de que as mulheres devem agir como quiserem, expondo seus corpos e cabe aos homens controlarem seus instintos e evitar sentirem atração por elas, mantendo uma atitude de respeito às mulheres.
O crime levantou a triste estatística brasileira de que uma mulher é estuprada a cada 11 minutos, com o agravante de este número ser maior, pois muitos casos não são registrados pelas mais diversas razões.
Também veio à tona que, nos bailes funk da periferia, meninas de 10 anos em diante já frequentam as festas, numa triste realidade, onde a liberdade sexual é extrema para crianças e adolescentes, sem controle da família, nem prevenção, numa onda de orgias consensuais que se repetem a cada novo baile nas comunidades.
Jornalista e escritor
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