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Opinião

- Publicada em 02 de Junho de 2016 às 17:35

Um ano para sobreviver na economia brasileira

A maioria dos analistas econômicos têm a mesma opinião: o ano de 2016 veio com a crise, e quem tiver juízo empresarial fará de tudo para apenas sobreviver. Por isso, os investimentos, grosso modo, estão sendo postergados. Ora, é isso, exatamente, o que estamos vendo, em meio a tantas postulações salariais de certas categorias, algumas encasteladas no topo da pirâmide dos vencimentos em um Brasil onde a iniciativa privada esgarça o corte das despesas em busca, justamente, da sobrevivência.
A maioria dos analistas econômicos têm a mesma opinião: o ano de 2016 veio com a crise, e quem tiver juízo empresarial fará de tudo para apenas sobreviver. Por isso, os investimentos, grosso modo, estão sendo postergados. Ora, é isso, exatamente, o que estamos vendo, em meio a tantas postulações salariais de certas categorias, algumas encasteladas no topo da pirâmide dos vencimentos em um Brasil onde a iniciativa privada esgarça o corte das despesas em busca, justamente, da sobrevivência.
Mesmo que sejam reajustes justos, e são, o que a Câmara Federal acaba de aprovar, aumentos para algumas categorias do Judiciário, do Legislativo e do Executivo, quando há um rombo de R$ 170 bilhões neste ano, abre a temporada de críticas. É antipático, e talvez até politicamente incorreto, ser contra aumentos de vencimentos dos servidores públicos.
No entanto, não se pode tirar a iniciativa do péssimo contexto socioeconômico que o Brasil vive. Será uma nova despesa de mais de R$ 58 bilhões, ainda que diluída por quatro anos e acordada desde 2015.
Nas empresas privadas, nos setores que mais empregam mão de obra, admitir um trabalhador tem despesas que, muitas vezes, e especialmente nos dias atuais, fazem com que a direção, pelo menos, adie a iniciativa. Mesmo sem demitir, esta tem sido a tônica no cenário nacional.
O País tem hoje mais de 11 milhões de desempregados, uma tragédia social e para a Previdência, que vive, fundamentalmente, das contribuições das empresas da agropecuária, da indústria, do comércio e dos serviços em geral e seus empregados formais para manutenção das aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Estamos mal, o problema é mundial, sabemos que não é culpa do governo provisório e, não totalmente, do que o antecedeu, embora os erros acumulados nos últimos anos e gastos perdulários tenham contribuído para o descalabro econômico-financeiro do País. Entretanto, arrumar a casa, como é dito popularmente, é tarefa urgente e que a nova equipe econômica tem que implementar logo.
Neste ponto, as votações na Câmara dos Deputados e no Senado das medidas emergenciais tomadas por Henrique Meirelles e demais ministros devem dar, primeiro, uma pausa na queda do Produto Interno Bruto (PIB) e, depois, começar uma lenta, porém progressiva, retomada do crescimento, com a geração de empregos e o recolhimento de impostos que suporte as necessidades nas áreas da educação, saúde e segurança, descuradas ao longo dos últimos anos, como sabemos de cor e salteado, por falta de recursos, caso específico do Rio Grande do Sul, mesmo que a saúde seja trabalho integrado entre municípios, Estado e União.
Prega-se esforço conjunto em prol dos superiores interesses regionais e do País. Se houver outra fórmula capaz de nos tirar do atoleiro ético, financeiro e econômico em que chegamos sem um trabalho consciente de todos, incluindo o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, mudando, reformando, aplicando o máximo da austeridade e usando a lei na mais alta instância possível, que ela seja divulgada, e muito bem.
O certo é que passamos do fundo do poço e precisamos estancar a derrocada em que nos encontramos há pelo menos um ano e meio. Quem está pagando o preço não é somente a classe média alta, nem os "ricos" brasileiros, mas o povo em geral, com o desemprego, a inadimplência consequente e o desânimo. O Brasil tem que mudar para avançar, urgentemente.
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