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Internacional

- Publicada em 20 de Junho de 2016 às 15:57

Atirador de Orlando agiu por 'vingança'

O homem que matou 49 pessoas em Orlando no dia 12 de junho conversou quatro vezes por telefone com a polícia enquanto mantinha reféns na boate LGBT Pulse, cenário do maior ataque a tiros da história recente dos Estados Unidos. Nesses contatos, ele se identificou como um "soldado islâmico" e disse que os EUA deveriam parar os bombardeios na Síria e no Iraque. "É por isso que estou aqui agora", disse Omar Mateen a um negociador da polícia de Orlando menos de uma hora após ter iniciado o massacre, segundo trechos dos diálogos divulgados ontem pelo FBI, a polícia federal norte-americana.
O homem que matou 49 pessoas em Orlando no dia 12 de junho conversou quatro vezes por telefone com a polícia enquanto mantinha reféns na boate LGBT Pulse, cenário do maior ataque a tiros da história recente dos Estados Unidos. Nesses contatos, ele se identificou como um "soldado islâmico" e disse que os EUA deveriam parar os bombardeios na Síria e no Iraque. "É por isso que estou aqui agora", disse Omar Mateen a um negociador da polícia de Orlando menos de uma hora após ter iniciado o massacre, segundo trechos dos diálogos divulgados ontem pelo FBI, a polícia federal norte-americana.
Nos trechos divulgados não há referência a uma possível motivação homofóbica. Durante as conversas, Mateen também ameaçou detonar explosivos - que mais tarde a polícia descobriu que ele não tinha. "Há um veículo lá fora com algumas bombas, só para você saber, e eu vou detoná-los se eles tentarem fazer qualquer coisa estúpida", disse Mateen.
Em entrevista coletiva ontem, o agente do FBI Ronald Hopper reiterou que não há evidências de que Mateen tivesse elos com grupos terroristas no exterior, repetindo as suspeitas divulgadas na semana passada de que ele se radicalizou por conta própria. Na mesma linha, o presidente Barack Obama disse pouco depois do massacre que parecia ter sido um ato de "terror doméstico". Segundo Hopper, nas conversas com a polícia, o atirador fez suas "declarações assassinas" de dentro da boate Pulse "de maneira calma, fria e deliberada".
O primeiro contato, às 2h08min locais, foi iniciativa de Mateen, que ligou para o número de emergência da polícia cerca de meia hora após os primeiros disparos. Ele começou com palavras em árabe, "em nome de Deus, o misericordioso". Questionado pelo atendente da polícia qual era o seu nome, ele respondeu que "jurava lealdade a...", mas a continuação não foi revelada pelo FBI.
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