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Internacional

- Publicada em 16 de Junho de 2016 às 15:42

Governo de Maduro obtém vitória na OEA

A Venezuela obteve, na noite de quarta-feira, uma vitória diplomática na Organização dos Estados Americanos (OEA) ao costurar apoio suficiente para que as posições anti-Caracas do secretário-geral, Luis Almagro, sejam submetidas a questionamento. "Foi uma votação histórica", disse a chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, no encerramento da Assembleia Geral da OEA, em Santo Domingo, na República Dominicana.
A Venezuela obteve, na noite de quarta-feira, uma vitória diplomática na Organização dos Estados Americanos (OEA) ao costurar apoio suficiente para que as posições anti-Caracas do secretário-geral, Luis Almagro, sejam submetidas a questionamento. "Foi uma votação histórica", disse a chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, no encerramento da Assembleia Geral da OEA, em Santo Domingo, na República Dominicana.
O argumento central de Delcy é que Almagro extrapolou funções do cargo ao chamar publicamente o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de "traidor, mentiroso e ditadorzinho" e ao se alinhar ao movimento antichavista. Dos 34 países-membros da OEA, 19 votaram a favor da proposta venezuelana de avaliar como o líder da OEA maneja o "respeito à institucionalidade e normativas da organização". Doze governos se opuseram. Houve duas ausências e uma abstenção.
Não ficou claro, até a noite desta quinta-feira, qual havia sido a posição do Brasil, cujo governo interino é crítico da Venezuela, mas também de Almagro, que havia questionado o impeachment de Dilma Rousseff. A atuação do secretário-geral será avaliada no âmbito do Conselho Permanente da OEA, espécie de foro político do órgão, no próximo dia 21.
O pedido de sanções a Caracas partiu da oposição venezuelana, que considera a pressão externa um elemento-chave para enfraquecer e, eventualmente, remover o governo chavista. A vitória de Maduro, porém, reforça as expectativas de que não haverá votos suficientes para aplicar a Carta democrática contra a Venezuela. Além do apoio dos países caribenhos, que recebem petróleo venezuelano subsidiado, pesa a favor de Maduro o fato de vários países considerarem sanções contraproducentes.
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