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Terrorismo

- Publicada em 15 de Junho de 2016 às 15:58

Mulher do atirador de Orlando pode ser incriminada por massacre

Investigações sobre atentado que matou 49 pessoas na boate Pulse continuam

Investigações sobre atentado que matou 49 pessoas na boate Pulse continuam


DREW ANGERER/AFP/JC
A mulher de Omar Mateen, o atirador que matou 49 pessoas e feriu mais de 50 na boate Pulse, em Orlando, na Flórida, sabia dos planos do marido para o ataque. Por isso, Noor Salman poderá ser acusada em breve de participação no massacre de Orlando, o maior atentado a tiro da história recente dos Estados Unidos.
A mulher de Omar Mateen, o atirador que matou 49 pessoas e feriu mais de 50 na boate Pulse, em Orlando, na Flórida, sabia dos planos do marido para o ataque. Por isso, Noor Salman poderá ser acusada em breve de participação no massacre de Orlando, o maior atentado a tiro da história recente dos Estados Unidos.
A notícia sobre o indiciamento formal de Noor Salman foi divulgada pela agência de notícias Reuters, que atribuiu a informação a fontes da polícia. A boate é um local de entretenimento destinado ao público LGBT.
O massacre ocorreu na madrugada do domingo. Omar Mateen foi morto a tiros pela polícia depois de permanecer três horas no clube. Antes de atirar, ele ligou para o serviço de atendimento ao público da polícia e disse que tinha lealdade ao Estado Islâmico (EI) e a outros grupos militantes muçulmanos.
Em entrevista à rede de televisão CNN, o senador norte-americano Angus King, integrante do Comitê de Inteligência do Senado, disse que recebeu informações sobre as investigações a respeito do massacre, que confirmam o envolvimento de Noor Salman. "Parece que ela tinha algum conhecimento do que estava acontecendo", afirmou. O senador acrescentou que a mulher está cooperando com as investigações e poderá fornecer informações importantes sobre o atentado.
Até agora, as investigações mostram que Omar Mateen era uma pessoa que se orientava por informações que colhia na internet. Não há evidências de que tenha recebido instruções de grupos como o EI. O atirador tinha 29 anos, era cidadão norte-americano e os pais são imigrantes afegãos.
A polícia também está investigando as informações, recebidas de várias fontes, de que Omar Mateen seria um frequentador habitual de casas LGBT, inclusive a Pulse. As informações publicadas na imprensa norte-americana dizem que ele tinha interesse em acessar sites de namoro gay na internet.
Médicos do Hospital Orlando Health, centro de saúde que recebeu as primeiras vítimas do ataque, disseram que o número de mortos em decorrência da tragédia pode aumentar. Segundo o médico Michael Cheatham, dos 44 pacientes que deram entrada no hospital em razão do tiroteio, 27 ainda estão recebendo cuidados. Desses, seis estão "gravemente feridos".
 

Polícias francesa e belga recebem alerta sobre chegada de extremistas sírios

A polícia francesa foi alertada pela polícia belga da possível chegada de pequenos grupos de extremistas vindos da Síria com planos de realizar ataques na França e na Bélgica. A nota enviada pelos serviços de inteligência belgas foi disseminada para as forças policiais francesas em todo o país, afirmou ontem uma autoridade de segurança da França.
O governo, porém, se mantém "muito cauteloso" sobre a informação, porque notas assim são rotineiras, disse o funcionário, que falou sob condição de anonimato. Ele afirmou que não está claro se a informação belga teria alguma ligação com o assassinato de um policial francês e de sua mulher por um jihadista francês que disse ter agido em nome do Estado Islâmico (EI), na região de Paris, na noite de segunda-feira. A capital francesa já está em estado de alerta desde os ataques do EI na cidade em novembro, que deixaram 130 mortos, e pela ameaça da facção de conduzir ataques durante a Eurocopa, que a França sedia neste mês.
Os radicais tentariam entrar na Europa via Turquia e Grécia por um barco. Um shopping em Bruxelas, um restaurante fast food e uma unidade da polícia estariam entre os alvos na capital belga. Esse também não é o primeiro relato de que radicais teriam sido enviados à Europa desde os ataques de 22 de março ao aeroporto e ao metrô de Bruxelas, que mataram 32 pessoas e feriram centenas.