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Internacional

- Publicada em 14 de Junho de 2016 às 18:33

Itamaraty propõe canal humanitário de ajuda à Venezuela

Agência Estado
O Brasil vai propor a criação de um canal humanitário de ajuda à Venezuela em organismos internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização dos Estados Americanos (OEA) disse nesta terça-feira (14), o ministro das Relações Exteriores José Serra (PSDB), após reunir-se com o líder oposicionista venezuelano e governador da província de Miranda, Henrique Capriles. Ele disse que o País está muito preocupado com a situação de escassez na Venezuela e que a oferta feita pelo governo brasileiro para doação de medicamentos não teve receptividade.
O Brasil vai propor a criação de um canal humanitário de ajuda à Venezuela em organismos internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização dos Estados Americanos (OEA) disse nesta terça-feira (14), o ministro das Relações Exteriores José Serra (PSDB), após reunir-se com o líder oposicionista venezuelano e governador da província de Miranda, Henrique Capriles. Ele disse que o País está muito preocupado com a situação de escassez na Venezuela e que a oferta feita pelo governo brasileiro para doação de medicamentos não teve receptividade.
Serra não revelou qual será a posição brasileira na reunião da OEA que discutirá, na próxima semana, a situação da Venezuela e a possível aplicação da Carta Democrática, que implicaria em sanções contra o país. Capriles esteve no Paraguai, na Argentina e no Brasil pedindo apoio na alegação de que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, descumpre a constituição.
Mesmo sem adiantar seu voto, Serra criticou duramente a situação no país vizinho. "Para mim, país que tem preso político não é um país democrático", afirmou. "Um país que tem 80 presos políticos sem falar de 2 mil processos que correm ameaçando a liberdade das pessoas não é um país que usufrui da democracia, muito claramente." Ele afirmou ainda que o Brasil tem uma política de não intervenção nos assuntos internos de outros países, mas que não ficará indiferente ao "atropelo da democracia e ao desrespeito aos direitos humanos".
Também sem adiantar qual será a posição brasileira, Capriles disse que sai satisfeito. "Vamos ter no Brasil um aliado firme em defesa da constituição", afirmou.
Mais cedo, o senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, havia defendido um posicionamento claro do governo do presidente em exercício Michel Temer contra Maduro. Na sua avaliação, trata-se de uma oportunidade importante, nesse momento de transição, para marcar uma posição oposta à "indiferença" da política externa no governo de Dilma Rousseff. Temer receberá Aécio e um grupo de senadores para discutir esse assunto ainda hoje.
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